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Neste período, as companhias RCA e CBS disputavam a hegemonia entre dois formatos da música popular massiva, enquanto a RCA apostava no compacto simples gravado em um disco de [[Disco de vinil#Tipos|45 rotações por minutos]], a CBS defendia a venda de álbuns gravados em Lps. Tornado público por [[Frank Sinatra]] (''[[In the Wee Small Hours]]'', 1955), a ideia de álbum remete a um produto musical fechado com mais de quarenta minutos, criado a partir de um título que agrupa entre doze e catorze canções, parte gráfica, letras, ficha técnica e agradecimentos. O formato atingiu a maturidade nos anos 60, quando grupos como [[The Beatles]] (''[[Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band]]'', 1967) e [[The Who]] (''[[Tommy (álbum)|Tommy]]'', 1969) lançaram álbuns sofisticados e a ideia de álbum conceitual. Assim, o álbum deixa de vez de ser apenas uma coleção de sucessos já lançados em compactos, para se tornar ele mesmo a obra fonográfica – um conjunto de canções, com parte gráfica, letras, ficha técnica, agradecimentos e um título, lançados por um determinado grupo ou intérprete.
 
Malaquias William == História ==
== No Brasil ==
No início dos anos 60, já era possível constatar uma mudança no rádio brasileiro, a maioria das emissoras passava a compor sua programação à base de discos. É que, com a popularização da televisão, o rádio precisou encontrar uma nova linguagem mais econômica. Por volta de 1964, a Rádio Globo do Rio de Janeiro e a Rádio Bandeirantes de São Paulo tornaram-se líderes de audiência em seus respectivos estados depois de instituírem as bases de um novo formato radiofônico calcado em programação de estúdio com música, esporte e jornalismo. Nesse momento, os discos de [[rock]] ganhavam uma importância ainda maior no panorama musical brasileiro. Na década de 50, o compacto era o formato principal da indústria fonográfica brasileira. No lado A do disco era gravado a canção mais indicada a ser tocada no rádio e no lado B outra canção de menor apelo. Para Roy Shuker, "o single atraiu os jovens com baixo poder aquisitivo. Para as gravadoras, era mais econômico produzir um single que um álbum, além do single funcionar como um teste de mercado".
Apesar da posição do Brasil como país periférico, o consumo do produto fonográfico mais caro, o álbum, era o carro-chefe da indústria fonográfica, em uma tendência bem próxima aos países capitalistas centrais. A instituição do álbum como produto principal da indústria fonográfica<ref>Cobra, Marcos; Franceschini, Adelia. ''Se Eu Fosse Você, o Que Faria Como Gestor De Marketing''. Elsevier Brasil. pp. 103. ISBN 853524297X</ref> modificou as estratégias de produção da música popular massiva e tornou necessário que produtores, compositores e intérpretes levassem em consideração as oito ou dez faixas, a ordem, a sequência e a coerência das canções. Para Dias, "a adoção do LP traz consigo uma mudança profunda nos rumos da produção, uma vez que torna o artista mais importante que o disco" (2000: 57). É o tempo do trabalho de autor quando são oferecidas condições para que alguns artistas desenvolvam um trabalho que não poderia ser feito em compacto. Já para Marchi, "o padrão de consumo do LP também merece menção. Com o surgimento da estética do álbum, os discos passam a serem vistos como obras de arte em si" (Marchi, on-line). Dessa forma, o álbum passa a ser consumido como livros. Ao ser colecionado em discotecas privadas ganha o status de obra fonográfica de um objeto cultural digno de nota.
 
Neste período, as companhias RCA e CBS disputavam a hegemonia entre dois formatos da música popular massiva, enquanto a RCA apostava no compacto simples gravado em um disco de [[Disco de vinil#Tipos|45 rotações por minutos]], a CBS defendia a venda de álbuns gravados em Lps. Tornado público por [[Frank Sinatra]] (''[[In the Wee Small Hours]]'', 1955), a ideia de álbum remete a um produto musical fechado com mais de quarenta minutos, criado a partir de um título que agrupa entre doze e catorze canções, parte gráfica, letras, ficha técnica e agradecimentos. O formato atingiu a maturidade nos anos 60, quando grupos como [[The Beatles]] (''[[Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band]]'', 1967) e [[The Who]] (''[[Tommy (álbum)|Tommy]]'', 1969) lançaram álbuns sofisticados e a ideia de álbum conceitual. Assim, o álbum deixa de vez de ser apenas uma coleção de sucessos já lançados em compactos, para se tornar ele mesmo a obra fonográfica – um conjunto de canções, com parte gráfica, letras, ficha técnica, agradecimentos e um título, lançados por um determinado grupo ou intérprete.
{{Referências}}
{{Commons category|Music albums}}
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{{Portal3|Arte|Música}}
 
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[[Categoria:Armazenamento de áudio]]
[[Categoria:Álbuns]]
 
{{Link FA|sh}}