Ludovisi (rione de Roma): diferenças entre revisões

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Sobre o desenvolvimento do novo rione Ludovisi, pode-se dizer que o projeto de loteamento foi o mesmo do utilizado pela Sociedade no resto da capital. Não é de se estranhar a inclusão do príncipe Ignazio Boncompagni di Piombino entre os dezoito integrantes da "junta provisória" que passou a governar Roma (6 nobres, 4 burgueses e 8 proprietários de terras e comerciantes rurais)<ref>{{Citar livro|título = Spazio e convivenza: come nasce la marginalità urbana|autor = [[Franco Ferrarotti]]|url = http://books.google.it/books?id=arqVsZnoDQYC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false|editor = Armando Armando|local = Roma|ano = 2009|cid = Ferrarotti| página = 51}}</ref>, que tinha, entre suas prioridades iniciais, a formação de uma comissão de arquitetos e engenheiros encarregados de selecionar os projetos ''"para a construção de novos ''[[quartiere]]'' nas regiões [da cidade] que prioritariamente se destinariam a novas construções"''. A região citada foi a zona alta entre o [[Esquilino]] e o [[Píncio]], já identificada por sua proximidade da [[Estação Termini]], e cujos lotes já estavam sendo vendidos a investidores do norte da Itália e estrangeiros.
 
Depois de estudos, opiniões e debates, o primeiro plano regulatório do desenvolvimento da ''"terceira Roma"'', foi firmado em Viviano em 1873, legitimando as sete convenções com a Comuna de Roma para a edificação de novos ''quartiere'' que o Estado já havia ratificado "independente de tudo"{{efn|. A primeira convenção, com os Merode sobre o vale de ''San Vitale'', já estava firmadofirmada antes da conquista da cidade; outros novos riones foram programados no [[Célio (rione de Roma)|Célio]], [[Esquilino (rione de Roma)|Esquilino]], [[Castro Pretório]] e [[Testaccio]] (''"pela arte glamorosa, grandes escritórios, depósitos e edifícios para abrigar os operários"''), totalizando mais de 100 hectares e uma previsão de mais de {{formatnum|50000}} residentes. Restavam naquela época o ''Prati di Castello'', considerada uma zona politicamente sensível por causa da proximidade com o [[Vaticano]]<ref>{{Citar livro|título = Spazio e convivenza: come nasce la marginalità urbana|autor = [[Franco Ferrarotti]]|url = http://books.google.it/books?id=arqVsZnoDQYC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false|editor = Armando Armando|local = Roma|ano = 2009|cid = Ferrarotti| página = 50ss.}}</ref>.
 
Passaram-se depois mais de dez anos, durante os quais continuaram a crescer os novos imóveis e os preços das áreas ainda livres, até a aprovação, em 1883, com base numa lei de 1881, de uma plano regulatório oficial e vinculante. Embora este "Plano Viviani" previsse a inviolabilidade da ''Villa Ludovisi'', a nobreza urbana também queria participar da especulação. Assim, o príncipe (apenas titular na época) Rodolfo Boncompagni estipulou, num acordo com a cidade em 1886 e com a ''Società Generale Immobiliare'', o loteamento e a ''"construção de um bairro de habitações privadas na antiga Villa Ludovisi"''<ref>O texto completo está em {{Citar livro|título = Spazio e convivenza: come nasce la marginalità urbana|autor = [[Franco Ferrarotti]]|url = http://books.google.it/books?id=arqVsZnoDQYC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false|editor = Armando Armando|local = Roma|ano = 2009|cid = Ferrarotti| página = 71-74.}}</ref>. É notável que, neste acordo, Giuseppe Giacomelli, administrador delegado da SGI, era também o "procurador geral" do príncipe Rodolfo.
 
O negócio foi concluído às vésperas da crise que envolveu o príncipe de Piombino e levou a SGI à beira da falência, da qual se salvou, em 1898, granças a uma [[concordata]] com os credores. Superada a fase aguda da crise, a construção dos terrenos loteados ganhou força: imóveis elegantes já estavam construídas na ''via di Porta Pinciana'', em 1890 foi concluído o ''[[Palazzo Margherita (Roma)|Palazzo Margherita]]'', em [[1905]] surgiu a ''[[Villa Maraini]]'', o Hotel Flora e o Hotel Excelsior, e, em [[1906]], a ''[[via Veneto]]''.
 
== Vias e monumentos ==