Mama Ocllo: diferenças entre revisões

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[[image:Manqu_Qhapaqwan_Mama_Uqllu.gif‎|right|thumb|150px|Retrato imaginário de Mama Ocllo e Manco Cápac, fundadores do império inca.]]
 
'''Mama Ocllo''' (em [[quíchua]]: '''Mama Uqllu''') ou '''Mama-Quilla''' era, na [[mitologia inca]], a filha do [[sol]]; a [[Divindade|deusa]] da [[lua]], da [[fertilidade]], do [[casamento]] e das [[mulher]]es; e a [[esposa]] do legendário governante [[Manco Capac|Manco Cápac]].<ref>WILKINSON, P. ''O Livro Ilustrado da Mitologia''. Tradução de Beth Vieira. 2ª edição. São Paulo. Publifolha. 2002. p. 110.</ref>
'''Mama Ocllo''' ([[quechua]]: '''Mama Uqllu''') foi a esposa do legendário governante [[inca]] [[Manco Capac|Manco Cápac]].
 
==Mitologia==
''Mama Coya Ocllo''<ref>{{cite web|title=El Primer Nueva Corónica|url=http://base.kb.dk/manus_pub/cv/manus/ManusPage.xsql?nnoc=manus_pub&p_ManusId=253&p_PageNo=124&p_Lang=main&p_Mode=ocr|language=espanhol}}</ref> foi deificada como mãe e deusa da fertilidade. Há uma lenda escrita pelopor [[Inca Garcilaso de la Vega]] que diz que ela era filha do deus-sol [[Inti]] e de [[Mama Quilla]]; em outra lenda, porém, a colocam como filha de [[Viracocha]] e [[Mama Cocha]]. De acordo com a primeira, portanto, ela era irmã e esposa de Manco Cápac.
 
Ambos emergiram das cavernas de [[Pacaritambo]] junto com outros casais de irmãos e irmãs para ajudarem a povoar e civilizar o mundo. Mama Ocllo e Manco Capác são, geralmente, considerados como fundadores lendários da cidade de [[Cusco|Cuzco]], capital do [[império Inca]].
 
Foi a responsável por ensinar, às nativas, a arte de fiar e tecer.
 
==Onomástica==
No idioma quechuaquíchua oficial, seu nome é escrito como '''Mama Uqllu'''. No entanto, há algumas [[Transliteração|transliterações]] alternativas: Mama Ocllo, Mama Ogllo (nos dialetos[[dialeto]]s do norte do Peru, a letra que representa a uvular fricativa sonora ([c]), é semelhante à [[oclusiva velar sonora]] ([g]) para os falantes de [[Língua castelhana|espanhol]]). Infelizmente, devido a más traduções ou vista ruim, também se criaram as seguintes formas: Mama Oello, Mama Oella, Mama Oullo e Mama Occlo.
 
==Festividades==
No dia 4 de novembro, dia em que se comemora a fundação da cidade de [[Puno]] (sul do Peru), é encenada a lenda de Manco Cápac e sua esposa-irmã Mama Ocllo. Um casal representando os dois é colocado em uma barca de ''totora'' (uma espécie de [[junco]]) com uma [[carranca]] em formato de cabeça de [[puma]], acompanhados de uma comitiva de balseiros e músicos que tocam instrumentos sagrados para anunciar a chegada do casal divino.
 
Eles navegam pelo [[lago Titicaca]], percorrendo algumas ilhas e vários povoados ao longo das margens durante mais de vinte dias. Nesses lugares são recebidos pela população local com muita comida, danças e festas. Chegando em Puno, são recepcionados pelas autoridades e levados até um estádio, onde terminam sua encenação em meio a muita festa.<ref>{{cite web|title=Principais Representações de Dramas Incas no Peru|url=http://www.hemisphericinstitute.org/cuaderno/atahualpa/calendario_vilcapoma.html |language=espanhol}}</ref>
 
Eles navegam pelo [[lago Titicaca]], percorrendo algumas ilhas e vários povoados ao longo das margens durante mais de vinte dias. Nesses lugares, são recebidos pela população local com muita comida, danças e festas. Chegando em Puno, são recepcionados pelas autoridades e levados até um estádio, onde terminam sua encenação em meio a muita festa.<ref>{{cite web|title=Principais Representações de Dramas Incas no Peru|url=http://www.hemisphericinstitute.org/cuaderno/atahualpa/calendario_vilcapoma.html |language=espanhol}}</ref>
{{Commons|CategoryːMama Ocllo}}
==Referências==
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