Juramento de Hipócrates: diferenças entre revisões

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== Em Portugal ==
Em [[Portugal]], o texto original de 1771 é o adotada pela [[Ordem dos Médicos]] daquele país.<ref name ="OMPT">{{citar web |autor=Ordem dos Médicos |título=Juramento de Hipócrates |url=https://www.ordemdosmedicos.pt/send_file.php?tid=ZmljaGVpcm9z&did=02f039058bd48307e6f653a2005c9dd2 |acessodata=25 de setembro de 2013}}</ref>
palhaços
 
=== Versão de 1771 ===
==== Texto do juramento ====
 
{{quote2|
===== Prefácio =====
São estes os estatutos da arte médica que o aluno deve aceitar e confirmar por juramento, Contêm os preceitos sobre a gratidão para com o professor; sobre a integridade do doente e sobre os mais graves casos cirúrgicos não curáveis, como a extracção de cálculos da bexiga, como se debus pela divisão da medicina em três partes,
Os antigos aceitavam-na, os Mercuriales rejeitam-na,
===== Argumento =====
Os deveres que o médico deve ter para com o professor e para com a profissão são: a integridade de vida, a assistência aos doentes e o desprezo pela sua própria pessoa,
===== Juramento =====
Juro por Apolo Médico, por Esculápio por [[Hígia]] (ou Hygéia, ou ainda Higeia) por Panaceia e por todos os Deuses e Deusas que acato este juramento e que o procurarei cumprir com todas as minhas forças físicas e intelectuais,
 
Honrarei o professor que me ensinar esta arte como os meus próprios pais; partilharei com ele os alimentos e auxiliá-lo-ei nas suas carências,
 
Estimarei os filhos dele como irmãos e, se quiserem aprender esta arte, ensiná-la-ei sem contrato ou remuneração.
 
A partir de regras, lições e outros processos ensinarei o conhecimento global da medicina, tanto aos meus filhos e aos daquele que me ensinar, como aos alunos abrangidos por contrato e por juramento médico, mas a mais ninguém.
 
A vida que professar será para benefício dos doentes e para o meu próprio bem, nunca para prejuízo deles ou com malévolos propósitos.
 
Mesmo instado, não darei droga mortífera nem a aconselharei; também não darei pessário abortivo às mulheres.
 
Guardarei castidade e santidade na minha vida e na minha profissão.
 
Operarei os que sofrem de cálculos, mas só em condições especiais; porém, permitirei que esta operação seja feita pelos praticantes nos cadáveres,
 
Em todas as casas em que entrar, fá-lo-ei apenas para benefício dos doentes, evitando todo o mal voluntário e a corrupção, especialmente a sedução das mulheres, dos homens, das crianças e dos servos,
 
Sobre aquilo que vir ou ouvir respeitante à vida dos doentes, no exercício da minha profissão ou fora dela, e que não convenha que seja divulgado, guardarei silêncio como um segredo religioso,
 
Se eu respeitar este juramento e não o violar, serei digno de gozar de reputação entre os homens em todos os tempos; se o transgredir ou violar que me aconteça o contrário. |HIPOCRATIS OPERA VERA ET ADSCRIPTA, Tomus Quartus, pág: 197-198-199, Lausanne MDCCLXXI.}}
 
=== Versão de 1983 ===
A versão de 1983 é usada atualmente em Portugal no momento em que o clínico é admitido como Membro da Profissão Médica.<ref name ="OMPT" />
 
==== Texto do juramento ====
 
{{quote2|Prometo solenemente consagrar a minha vida ao serviço da Humanidade.
 
Darei aos meus Mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.
 
Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.
 
A Saúde do meu Doente será a minha primeira preocupação.
 
Mesmo após a morte do doente respeitarei os segredos que me tiver confiado.
 
Manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica.
 
Os meus Colegas serão meus irmãos.
 
Não permitirei que considerações de religião, nacionalidade, raça, partido político, ou posição social se interponham entre o meu dever e o meu Doente.
 
Guardarei respeito absoluto pela Vida Humana desde o seu início, mesmo sob ameaça e não farei uso dos meus conhecimentos Médicos contra as leis da Humanidade.
 
Faço estas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra. |FÓRMULA DE GENEBRA, adotado pela [[Associação Médica Mundial]], em 1983.}}
 
== No Brasil ==