Via del Corso: diferenças entre revisões

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A Via Lata, era considerada larga na Antiguidade, mas em três pontos ao longo de seu percurso ela se estreitava para passar sobre [[arco triunfal|arcos triunfais]]. O primeiro era o Arco Novo, construído por [[Diocleciano]] em 303-4, depois o [[Arco de Cláudio]] {{nwrap||51|2}} mais adiante (o [[aqueduto romano|aqueduto]] [[Água Virgem]] cruzava a estrada por cima dele) e o terceiro ficou mais tarde conhecido como ''[[Arco di Portogallo]]''. O nome ''Via Lata'' também servia para designar a '''Região VII''' ({{lang-la|''Regio VII''}}) das [[14 regiões da Roma de Augusto]].
 
O mais importante dos antigos monumentos ao longo da Via Lata eram o Templo do Sol, de [[Aureliano]], a [[Altar da Paz]], o [[Ustrino|Ustrino da Casa de Augusto]], o {{ilc|Altar da Providência||Ara Providentiae}} e a [[Coluna de Marco Aurélio]]. O densamente populado quarteirão residencial da época de [[Adriano]] foi descoberto do lado direito da rua, entre a Via delle Muratte e a ''Via delle Convertite''. Com a construção da [[Muralha Aureliana]] (271-5), toda a região foi incorporada à cidade de Roma e um novo portão (a [[Porta Flamínia]]) foi erigido na atual ''Piazza del Popolo'', no ponto onde a estrada deixava o trecho urbano.
 
A partir de 600, a Via Lata passou a abrigar um centro de bem estar social ligado à alimentação da população na igreja ''[[Santa Maria in Via Lata]]'' e aos celeiros em sua extremidade sul<ref>Krautheimer, R. Rome. ''Profile of a City 312-1308'', Princeton University Press, 1980, 77</ref>. Durante a [[Idade Média]], a Via Lata efetivamente marcava uma fronteira distinguindo as regiões bem desenvolvidas ao sul e leste de seu percurso<ref>Krautheimer, 1980, 244, 252, 278</ref>.