Álvaro de Castro, 1.º Conde de Monsanto: diferenças entre revisões

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A 20 de Abril de 1450 D. Afonso V confirma a D. Álvaro de Castro, Camareiro-Mor e do seu Conselho, Senhor de Cascais, a transferência de 180.000 reais brancos, pelo casamento de Vasco Pereira, Fidalgo do Infante D. Pedro, com D. Isabel Pereira, Donzela da Casa do dito Infante, a serem pagos no Almoxarifado do [[Porto]], até perfazer a quantia de 1.500 coroas. Documento inserto de 23 de Maio de 1446.
 
Quando, por efeitos da conjura contra D. Pedro, até após o trágico desfecho da [[Batalha de Alfarrobeira]] a 20 de Maio de 1449, as cabalas palacianas, urdidas em torno de D. Afonso V, não deixavam de atacar os descendentes do infortunado Regente, uma das mais vis intrigas que promoveram certos Fidalgos, nomeadamente o 1.º [[Duque de Bragança]] D. [[Afonso I, Duque de Bragança|Afonso I]] e os seus filhos e partidários, foi a que, para afastarem o [[Monarca]] da [[Rainha]], fabricaram contra esta, arguindo-a de adúltera e dando-lhe como cúmplice o Camareiro-Mor da Casa Real, o qual quiseram inimizar com o Rei. D. Álvaro de Castro chegou a estar preso, mas o dito jovem Monarca não se persuadiu do que diziam, reagiu contra a tenebrosa maquinação e mandou soltar o seu Camareiro-Mor, pelo "verdadeiro conhecimento que El-Rei tinha das muitas e limpas bondades da Rainha e da grande lealdade do Conde", no dizer de [[Rui de Pina]].<ref name="NPB14"/>
 
A 29 de Março de 1454, D. Afonso V privilegia D. Álvaro de Castro, do seu Conselho, Camareiro-Mor, mandando que todos os lavradores que lavrem num seu paul nos termos das vilas de [[Santarém]] e Torres Novas, percam o [[pão]] a que têm direito, se levarem algum das [[eira]]s ou das [[resteva]]s, sem lhe darem conhecimento, bem como estabelece [[multa]]s para os donos de [[gado]] que for apanhado dentro do dito paul.