Manuel Guimarães: diferenças entre revisões
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==Biografia==
Depois de ter concluído o ''Curso Geral dos Liceus'', seguiu o de pintura, em [[1931]], na ''[[Escola Superior de Belas-Artes do Porto|Escola de Belas Artes do Porto]]''.
Em [[1952]] Manuel Guimarães realizou o filme ''[[Nazaré (filme)|Nazaré]]'', com argumento do escritor neo-realista [[Alves Redol]], retratando a vida e hábitos dos pescadores da [[Nazaré (Portugal)|Nazaré]], tal como [[Leitão de Barros]] já antes o fizera (''[[Nazaré, Praia de Pescadores]]'' – [[1929]]), mas desta vez numa perspectiva de crítica social. A obra foi amputada pela censura. ''Vidas Sem Rumo'' ([[1956]]), com argumento do próprio Manuel Guimarães e com diálogos de [[Redol|Alves Redol]], sofreu amputações mais graves.
Acossado pelo regime e desejando não abandonar o ofício, Guimarães viu-se forçado a optar, a partir de [[1956]], pela realização de filmes de cariz comercial sobre eventos desportivos. A sua tentativa de retomar a [[ficção]]
[[António da Cunha Telles]], que entretanto se envolvera como produtor dos primeiros filmes do ''[[Novo Cinema|Cinema Novo]]'' português, interessou-se por ele e aceitou fazer a produção executiva e co-produção de dois dos seus
Manuel Guimarães teve períodos em que regressou ao [[grafismo]] e à [[ilustração]] em jornais e outras publicações periódicas, tal como nunca deixou em absoluto de pintar, actividade que voltou a ocupar amiúde nos últimos anos de vida, embora sem expressão pública.
O [[25 de Abril de 1974]] trouxe-lhe a esperança, mas já era tarde. Doente, Manuel Guimarães não terminaria o seu novo filme, ''Cântico Final'', adaptado do romance homónimo de [[Vergílio Ferreira]]. A obra, afectada pelo desaire, seria concluída pelo seu filho, [[Dórdio Guimarães]]. Manuel Guimarães seria considerado por vários comentadores como injustiçado, e não só pelo [[Estado Novo (Portugal)|velho regime]]. Faleceu no dia 29 de Janeiro de 1975.
==Filmografia==
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