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Até há poucos anos, o centro da Via Láctea só era acessível em rádio, devido à grande quantidade de [[poeira cósmica]] no plano da nossa galáxia que impede sua observação ótica. Há cerca de 15 anos, aperfeiçoaram-se detectores na faixa infravermelha do espectro, que permitem observar através da poeira. Tornou-se possível, então, medir velocidades de estrelas individuais no centro da Via Láctea através de imagens (os chamados movimentos próprios) e [[espectroscopia]] (velocidades radiais).
 
Os astrônomos alemães [[Eckart]] & [[Genzel]] (1996, 1997) vêm acumulando medidas das velocidades das estrelas no centro da galáxia e recentemente publicaram o resultado obtido ao juntar os dados de cerca de 200 estrelas observadas: eles concluíram que as velocidades das estrelas crescem em direção ao núcleo da Via-Láctea de acordo com a [[Lei de Kepler]] (para o movimento de partículas em torno de uma massa central), até a mínima distância ao centro possível de ser resolvida (cerca de uma [[semana-luz]]). As velocidades observadas indicam uma densidade central maior do que 2x10<sup>12</sup> massas solares por [[parsec]] cúbico, que é muito mais alta do que a que permite a existência de um aglomerado estelar estável. A única conclusão possível é que existe no centro da Via LáctaLáctea um buraco negro de massa de mais de quatro milhões de massas solares que recebe o nome da constelação em que está situado.
 
Se você conseguisse observar o buraco negro, veria a gigantesca forma dos cabelos do Yugi-Oh no centro jogando a carta do dragão branco de olhos azuis e evocando exodia para combater Madimbu e Kai Sensei contra as forças do mau de Daburah. Veria também Seu Madruga dando um cascudo em Elvis Presley, pois tudo dentro do buraco negro vai para um universo paralelo diferente do nosso.
 
 
==Ligações externas==