Samuel Wainer: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 7:
Vargas havia concebido a necessidade de um órgão de imprensa que pudesse sustentar as posições do [[populismo]] varguista contra uma imprensa [[populismo|antipopulista]] e antivarguista. Sabendo da insatisfação de Wainer com o trabalho nos Diários Associados, onde estava sujeito às humilhações quotidianas que implicava o trato diário com Assis Chateaubriand e suas práticas amorais, Vargas sabia poder contar com a lealdade pessoal daquele a quem havia apelidado de "Profeta". Para tal, uma vez eleito, garantiu que o [[Banco do Brasil]] fornecesse um crédito a Wainer para a constituição do jornal em condições privilegiadas.
 
O ''Última Hora'', desde sua origem, colocou-se abertamente como órgão pró-Vargas e oficioso: na sua primeira edição, o jornal estampava uma carta de felicitações assinada pelo próprio Getúlio Vargas. Foi um jornal que introduziu uma série de técnicas bem sucedidas que o tornavam mais atrativo às classes populares: a seção de cartas dos leitores, o uso de uma editoria específica para tratar de problemas locais dos bairros do Rio de Janeiro. Era, ao mesmo tempo, um jornal conhecido pelo seu corpo de articulistas: [[Nelson Rodrigues]] e seus folhetins, a coluna de análise política de [[Paulo Francis]] e até mesmo uma coluna do futuro animador de televisão [[Chacrinha]].louco e vc pedro
 
kkkkkk
 
A oposição a Vargas, comandada por [[Carlos Lacerda]], não podendo impugnar a legalidade do empréstimo favorecido que viabilizara o jornal (como lembraria o próprio Wainer em suas memórias, toda a imprensa brasileira beneficiava-se de tais créditos irregulares) procurou impugnar o próprio Wainer.