António César de Vasconcelos Correia: diferenças entre revisões

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|nacionalidade ={{PORbflagicon|Portugal1830}} [[Portugal|Português]]
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|ocupação =Militar, político
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== Biografia ==
Assentou[[Oficial (militar)|Oficial]] de [[Cavalaria]] do [[Exército]],<ref name="DMP">{{citar livro|autor=[[António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques]]|título=Dicionário de Maçonaria Portuguesa|editora=|ano=|páginas=Volume II|id=Colunas 1.431-2}}</ref> assentou praça em 1815, como [[cadete]], no [[Regimento de Infantaria N.º 7]], e já era [[alferes]] em 1818. DepoisFoi iniciado na [[Maçonaria]] em data e [[Loja Maçónica|Loja]] afecta ao [[Grande Oriente Lusitano]] desconhecidas.<ref name="DMP"/> Distinguiu-se pelo seu valor militar, combatendo nas várias Guerras Civis posteriores à [[Revolução Liberal do Porto]] de 24 de Agosto de 1820.<ref name="DMP"/> [[Liberal]],<ref name="DMP"/> depois da outorga da [[Carta Constitucional de 1826]] e iniciada a luta nas [[província]]s do [[Norte de Portugal|Norte]] contra os partidários [[absolutista]]s, tomou parte nela e foi promovido a [[tenente]], por distinção, em 1827. Em 1828<ref name="DMP"/> tomou parte por D. [[Pedro IV de Portugal]] na Revolta do Porto contra o [[governo]] de D. [[Miguel I de Portugal]], a ''[[Belfastada]]'', foi ferido em combate na [[Ponte do Cabeço do Vouga]] e emigrou<ref name="DMP"/> com seus irmãos para a [[Grã-Bretanha e Irlanda]], e militou depois nas hostes liberais,<ref name="DMP"/> vindo, mais tarde, para a [[ilha Terceira]], onde ficou ao serviço da [[Guerra Civil Portuguesa|Causa da Rainha]] D. [[Maria II de Portugal]] como adjunto de [[Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque]], que exercia as funções de [[ministro]] da [[Regência Liberal]]. Ausentando-se Mouzinho de Albuquerque da sede do Governo, ficou de Vasconcelos Correia encarregado em 1831 de dirigir o expediente ministerial das repartições do [[Ministério do Reino|Reino]], da [[Ministério da Justiça|Justiça]], da [[Ministério da Fazenda|Fazenda]] e da [[Ministério da Marinha|Marinha e Ultramar]],<ref name="DMP"/> tendo como colegas o 3.º [[Conde de Ficalho|Conde]] e 2.º [[Marquês de Ficalho]] nos [[Negócios Estrangeiros]] e [[João Ferreira Sarmento]], depois 1.º [[Barão de Sarmento|Barão]], 1.º [[visconde de Sarmento|Visconde]] e 1.º [[CConde de Sarmento]], nos [[Ministério dos Negócios da Guerra|Negócios da Guerra]].
 
Em 1831 foi [[adido militar]] ao [[Quartel-Mestre General]] na organização da força que viria a [[Desembarque do Mindelo|desembarcar]] no [[Mindelo (Vila do Conde)|Mindelo]]. No [[Cerco do Porto]] distinguiu-se pela sua bravura e foi promovido a [[Capitão (militar)|capitão]] a 6 de Agosto de 1832, por serviços distintos prestados nos [[Açores]]. Em Fevereiro de 1833 fazia parte do [[Estado-Maior General das Forças Armadas|Estado-Maior General]] do [[Exército Libertador]]. Foi promovido a [[major]] a 25 de Julho de 1833, foi [[Deputado]] de 1834 a 1845,<ref name="DMP"/> e em 1836 nomeado [[Comandante-Geral]] da [[Guarda Municipal]], ano em que ocupou, novamente, a pasta de [[Ministro]] da Marinha e Ultramar.<ref name="DMP"/> Já [[tenente-coronel]], foi colocado no [[Regimento de Cavalaria N.º 1]] a 20 de Março de 1838 e, como [[coronel]], no [[Regimento de Cavalaria N.º 4]] a 26 de Novembro de 1840.<ref>"Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Terceiro, p. 447</ref>
 
Durante o governo de [[António Bernardo da Costa Cabral]], depois 1.º [[Conde de Tomar|conde]] e 1.º [[marquês de Tomar]], pôs-se à frente do [[Pronunciamento Militar de Torres Novas]] contra aquele Governo. Essa revolta terminou pela capitulação das forças em [[Almeida (freguesia)|Almeida]], diante das que eram comandadas pelo antigo 1.º [[Barão de Mondim]], agora 1.º [[Barão de Fonte Nova|Barão]] e depois 1.º [[Visconde de Fonte Nova|Visconde]] e 1.º [[Conde de Fonte Nova]]. Militou, depois, na [[Patuleia]], ao lado dos revoltosos.<ref name="DMP"/> Quando em 1846 estalou nova revolta, a da [[Maria da Fonte]], contra o governo cabralista, voltou a tomar parte activa nas acções militares dos revoltosos, e foi ele, juntamente com o 9.º [[Conde de Vale de Reis]] e 2.º [[Marquês de Loulé|Marquês]], depois 1.º [[Duque de Loulé]], um dos [[Delegado]]s da [[Junta do Porto]] na [[Convenção de Gramido]].<ref>"Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Terceiro, p. 447</ref>
 
Em 1851, depois do movimento da [[Regeneração]], voltou à actividade política, tendo sido novamente Deputado de 1851 a 1856,<ref name="DMP"/> e teve promoção a [[brigadeiro]]. Em 1855<ref name="DMP"/> foi nomeado 93.º [[Governador-Geral]] da [[Índia Portuguesa|Índia]], e assinalou-se na sua passagem por aquele importante cargo por várias medidas acertadas, especialmente no campo das [[Finanças]] e dos melhoramentos materiais. Teve de reprimir a sublevação da região de [[Satari]], que pacificou.
 
Tinha sido promovido a [[general de divisão]]<ref name="DMP"/> em 1861. Exerceu as funções de Governador-Geral da Índia até 1864.<ref name="DMP"/> Regressou à [[Metrópole]] em 1865 e, pouco depois, foi convidado a formar governo, convite que declinou, aceitando, no entanto, o cargo de [[Ministro da Guerra]] no Ministério presidido por [[Joaquim António de Aguiar]], formado a 4 de Setembro desse ano. No decurso do mesmo mês, por falta de saúde, foi obrigado a resignar o cargo, em que foi interinamente substituído pelo 1.º [[Visconde da Praia Grande de Macau]].<ref>"Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Terceiro, p. 447</ref>
 
Foi [[Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima]], [[Par do Reino]] em e desde 1862,<ref name="DMP"/> grãGrã-cruzCruz da [[Ordem Militar de Avis]] e da [[Ordem de Carlos III]], de [[Espanha]], comendadorComendador da [[Ordem Militar de Cristo]] e da [[Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa]], oficialOficial da [[Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito]], entre outras.<ref>"Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Terceiro, p. 448</ref>
 
O título de 1.º [[Visconde]] de Torres Novas foi-lhe concedido por decreto de D. [[Pedro V de Portugal]], datado de 12 de Setembro de 1855,<ref name="DMP"/> e foi elevado à Grandeza, como 1.º [[Conde]] de Torres Novas, por decreto de D. [[Luís I de Portugal]], de 21 de Maio de 1862.<ref name="DMP"/><ref>''Nobreza de Portugal e do Brasil'', Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Terceiro, p. 448</ref>
 
== Casamento e descendência ==
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[[Categoria:Naturais de Torres Novas]]
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[[Categoria:Comendadores da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa]]
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