Tupã: diferenças entre revisões

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m Mudei "idéia" para "ideia", conforme o novo acordo ortográfico.
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Os indígenas rezam a [[Nhanderuvuçu]] e seu mensageiro Tupã. Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do [[trovão]]. É importante destacar esta confusão feita pelos [[jesuíta]]s. [[Nhanderuete]], "o liberador da palavra original", segundo a tradição [[mbyá]], que é um dialeto da [[língua guarani]], do tronco lingüístico [[tupi]], seria algo mais próximo do que os catequizadores imaginavam.
 
[[Câmara Cascudo]] afirma que Tupã "é um trabalho de adaptação da catequese". Na verdade o conceito "Tupã" já existia: não como divindade, mas como conotativo para o som do trovão (Tu-pá, Tu-pã ou Tu-pana, golpe/baque estrondante), portanto, não passava de um efeito, cuja causa o índio desconhecia e, por isso mesmo, temia. [[Osvaldo Orico]] é da opinião de que os indígenas acreditavam na existência de uma Força, de um Deus superior a todos. Assim ele diz: "A despeito da singela idéiaideia religiosa que os caracterizava, tinha noção de Ente Supremo, cuja voz se fazia ouvir nas tempestades – Tupã-cinunga, ou "o trovão", cujo reflexo luminoso era Tupãberaba, ou [[relâmpago]].
Os índios acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o sol