José Diogo de Mascarenhas Neto: diferenças entre revisões

==Biografia==

Nascido no seio de uma família [[aristocrática]] dos arredores de [[Silves (Portugal)|Silves]], [[Bacharel]] em [[Leis]] pela [[Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra|Faculdade de Leis]] da [[Universidade de Coimbra]] e seguiu a carreira da Magistratura.<ref name="DMP"/>

 

[[Magistrado]] e [[Funcionário Público]], desempenhou as funções de [[Juiz de fora|Juiz de Fora]] em [[Leiria (freguesia)|Leiria]], de [[Corregedor]] em [[Guimarães]], de [[Juiz]] [[Desembargador]] da [[Casa da Suplicação]], e exerceu as funções de [[Superintendente-Geral]] das [[Calçada]]s e [[Estrada]]s (1791-1805), em cujas funções dirigiu a construção da primeira estrada entre [[Lisboa]] e o [[Porto]] e publicou um manual sobre a construção de estradas em Portugal, em muitos aspectos inovador para o seu tempo,<ref>''Methodo para construir as estradas em Portugal'', Lisboa, 1790 (há uma edição facsimile de 1970).</ref> de primeiro [[administrador]] do [[serviço universal de correios]] português, cargo que exerceu com o título de Superintendente Geral dos [[Correio]]s e [[Posta]]s do [[Reino]] (1799-1805), e de [[Intendente]] do [[Papel-Selado]].<ref name="DMP"/> Devem-se-lhe reformas importantes nos serviços postais e na identificação das [[rua]]s e [[casa]]s da capital:<ref name="DMP"/> formou os serviços postais portugueses, sendo de sua iniciativa a colocação em Lisboa e outras localidades de tabuletas com os nomes de ruas e os [[número de polícia|números de polícia]].<ref name="JDMN">"José Diogo Mascarenhas Neto: O Homem da Mudança", ''Códice'', n.º 2 do ano VII (2005), série II. Lisboa, Fundação Portuguesa das Comunicações.</ref> Foi sogro de [[Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque]].<ref>Magda Pinheiro, ''Luis da Silva Mouzinho de Albuquerque. Um Intelectual na Revolução''. Lisboa, Editora Quetzal, 1992.</ref>