Lei sálica: diferenças entre revisões

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No {{séc|XIV}}, as leis sálicas estavam já em desuso por centenas de anos de reformas legais e a evolução da sociedade européia. No entanto, a crise de sucessão que surgiu na [[França]] após a morte de [[Carlos IV de França|Carlos IV]], fez ressuscitar uma disposição da lei sálica, que não era a mais importante na época em que foi publicada, nomeadamente o papel das mulheres no direito sucessório.
 
A lei sálica estipulava que nenhuma mulher poderia herdar propriedades imóveis e que todas as terras deveriam ser transmitidas aos membros masculinos da sua família. Mesmo quando estava em vigor, esta norma raramente fora aplicada de forma consistente, e houve casos, durante o reinado de [[Chilperico I]], em que foram feitas exceções. A razão para o [[purismo]] adoptado em França em [[1328]] estava relacionada com a luta pelo trono, que implicaria uma mudança dinástica. [[Eduardo III de Inglaterra]] era o parente mais próximo de CarlosFelipe IV, mas por linhagem feminina e, se subisse ao trono, a França perderia a independência. Assim, a aplicação rigorosa da lei sálica tornou [[Filipe VI de França|Filipe de Valois]] rei de França e salvaguardou a independência do país. A partir de então, ficou definitivamente excluída a possibilidade de o trono francês ser ocupado por uma mulher ou por um descendente do rei pela linha feminina.
 
== A lei sálica no Reino Unido ==