João de Loureiro: diferenças entre revisões

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A principal publicação de João de Loureiro é este importante trabalho botânico, mas numerosas outras notícias foram preparadas por ele e publicadas principalmente depois da sua morte, ocorrida a 18 de Outubro de 1791.<ref name="GEPB492"/>
 
João de Loureiro foi um homem de notáveis empreendimentos, como o demonstram não só os seus estudos publicados, mas também os diversos [[manuscrito]]s inéditos deixados por ele à [[Academia]] Real das Ciências de Lisboa. Para se fazer ideia deles basta ler o que refere o estudo do Dr. [[Bernardino António Gomes]], que constituíam doze grandes Volumes oitavo, escritos em [[papel da China]], [[caracteres chineses]], que se supunha constituírem uma História de [[Annam]], dois Volumes de [[desenho]]s representando [[minerais]], [[plantas]] e [[animais]], dois grandes Volumes contendo 397 desenhos coloridos de plantas com os seus nomes regionais e científicos, uma ''[[flora]] iconográfica'' da Cochinchina escrita em [[língua anamita]], e um [[dicionário]] Anamita-[[Língua portuguesa|Português]].<ref name="GEPB492"/>
 
Interessou-se muito pelo estudo da matéria médica dos nativos, e foi isso que o encaminhou para a Botânica. Na ''Flora Cochinchinensis'' há plantas de diversas regiões além da Cochinchina, se bem que as desta sejam em maior percentagem: da Cochinchina, cerca de 697 espécies, da [[Dinastia Qing|China]], umas 254, da Cochinchina e da China juntas, cerca de 292, da [[África Tropical]], 29, de Moçambique, 9, de [[Zanzibar]], 8, da [[Império Marata|Índia]], 5, da [[Península de Malaca]], 2, das [[História das Filipinas|Filipinas]], de [[História de Madagáscar|Madagáscar]] e de [[Samatra]], 1 de cada.<ref name="GEPB492"/>
 
Os fragmentos do [[Herbário]] de Loureiro estão na Academia das Ciências de Lisboa e no [[Museu de Paris]].<ref>{{citar livro|autor=Vários|título=[[Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira]]|editora=Editorial Enciclopédia|ano=|páginas=Volume 15|id=492-3}}</ref>
 
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