O Pasquim: diferenças entre revisões

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Além de um grupo fixo de jornalistas, a publicação contava com a colaboração de nomes como [[Henfil]], [[Paulo Francis]], [[Ivan Lessa]], Carlos Leonam e [[Sérgio Augusto]], e também dos colaboradores eventuais [[Ruy Castro]] e [[Fausto Wolff]]. Como símbolo do jornal foi criado o ratinho [[Sig (Pasquim)|Sig]] (de [[Sigmund Freud]]), desenhado por Jaguar, baseado na anedota da época que dizia que "se Deus havia criado o sexo, Freud criou a sacanagem".
 
Em 1969, em função de uma entrevista polêmica feita pelo cartunista [[Jaguar (cartunista)|Jaguar]] e os jornalistas [[Tarso de Castro]] e [[Sérgio Cabral]] com a já notoriamente controversa atriz [[Leila Diniz]], foi instaurada a censura prévia aos meios de comunicação no país, a [[Lei de Imprensa]], que ficou popularmente conhecida pelo nome da atriz. Em novembro de 1970 a redaçãomaior inteiraparte da redação dode ''O Pasquim'' foi presa depois que o jornal publicou uma sátira do célebre quadro de [[Dom Pedro]] às margens do Ipiranga, (de autoria de [[Pedro Américo]]). Os militares esperavam que o semanário saísse de circulação e seus leitores perdessem o interesse, mas durante todo o período em que a equipe esteve encarcerada — até fevereiro de 1971 — ''O Pasquim'' foi mantido sob a editoria de Millôr Fernandes (que escapara à prisão), com colaborações de [[Chico Buarque]], [[Antônio Callado]], [[Rubem Fonseca]], [[Odete Lara]], [[Gláuber Rocha]] e diversos intelectuais cariocas.<ref>[http://www2.fpa.org.br/portal/modules/xcgal/displayimage.php?pid=272&album=28&pos=2 Capa de ''O Pasquim'' após a prisão de quase toda a equipe do jornal]</ref><ref>[http://www2.fpa.org.br/portal/modules/xcgal/displayimage.php?pid=273&album=28&pos=3 Capa da primeira edição após a libertação da equipe]</ref>
 
As prisões continuariam nos anos seguintes, e na década de 1980 bancas que vendiam jornais alternativos como ''O Pasquim'' passaram a ser alvo de atentados a bomba. Aproximadamente metade dos pontos de venda decidiu não mais repassar a publicação, temendo ameaças. Era o início do fim para o ''Pasquim''.