Margarida da Escócia: diferenças entre revisões

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| local de nascimento = [[Tønsberg]], [[Noruega]]
| data da morte = {{nowrap|{{morte|26|9|1290|9|4|1283}}}}
| local da morte = [[St Margaret's Hope]], [[Órcades]], [[Noruega]]
| local de enterro = Igreja de Cristo, [[Bergen]], [[Noruega]]
| religião = [[Igreja Católica|Catolicismo]]
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'''Margarida da Escócia''', também conhecida como '''Margarida, Donzela da Noruega''' ([[Tønsberg]], {{dtlink|9|4|1283}} – [[Órcades]], {{dtlink|26|9|1290}}) foi uma princesa norueguesa e [[Lista de monarcas da Escócia|Rainha da Escócia]] de 1286 até sua morte., Suaem morte1290. enquanto viajava para a [[Reino da Escócia|Escócia]] levou uma disputa pela sucessão que eventualmente levou a [[Guerras de independência da Escócia|Guerras de Independência da Escócia]].Ela Eraera filha do rei [[Érico II da Noruega]] e de [[Margarida, Princesa da Escócia|Margarida da Escócia]], filha do rei [[Alexandre III da Escócia|Alexandre III]].
 
Sua morte enquanto viajava para a [[Reino da Escócia|Escócia]] levou a uma disputa pela sucessão que eventualmente levou a [[Guerras de independência da Escócia|Guerras de Independência da Escócia]].
Todos os filhos de Alexandre III tinham morrido antes dele. Os condes e os outros grandes magnatas aceitaram Margarida como herdeira do trono, fazendo-se preparativos para trazê-la à Escócia.
 
== Biografia ==
Enquano isso, numerosos guardiães foram nomeados para governar o reino na sua ausência. Dicutiu-se muito com o rei [[Eduardo I de Inglaterra]], para evitar qualquer instabilidade. Eduardo foi generoso, e depois de muitas tentativas diplomáticas, assinou-se um Tratado pelo qual a nova Rainha se casaria com o filho do rei, também chamado Eduardo. Mas Margaret morreu nas [[Órcadas]], sem jamais ver a Escócia.
A mãe de Margarida era a filha primogênita de Alexandre III. Ela teve um irmão, [[Alexandre, Príncipe da Escócia|Alexandre]], nascido em 1264, e Davi, nascido em 1272, e morto em 1281. Assim, quando o tratado que selava o casamento de Margarida e Érico foi assinado em [[Roxburgh]] em 25 de julho de 1281, apenas o príncipe Alexandre era o único herdeiro homem vivo do rei. Por isso, foi declarado que os filhos de Margarida com o rei da Noruega, sucederiam ao trono escocês, caso o rei morresse sem deixar descendência legítima.
 
O príncipe Alexandre morreu antes do pai, em 28 de janeiro de 1283. Alexandre, então, convocou treze condes, vinte e quatro barões, e os governantes Alexandre de [[Argyll]], Aonghas Mór de [[Islay]] e Alan MacRuari de [[Garmoran]]. Em 5 de fevereiro de 1284, os nobres concordaram em [[Scone, Perth e Kinross]], em reconhecer a donzela da Noruega como a verdadeira herdeira. Provavelmente, a intenção era de que Margarida reinasse ao lado de seu marido, ao invés de sozinha, como uma rainha soberana.<ref> Macdougall, pp. 12–13; Duncan, pp. 169–171.</ref>
Rainha da Escócia desde [[1286]], morreu a caminho das ilhas [[Órcadas]] e foi a última da [[dinastia Canmore]]. Morto o avô, Alexandre III da Escócia, ela foi escolhida Rainha aos 3 anos enquanto ainda estava na Noruega. O rei escocês fizera seus magnatas jurar aceitá-la como rainha e tinham concordado que, até sua maioridade, o país seria governado pelos Guardiães, os mais sábios e mais importantes entre os bispos e os barões. Estes Guardiães mandaram emissários ao cunhado do rei Alexandre, [[Eduardo I de Inglaterra]], pedindo conselho. Astutamente Eduardo, querendo ser reconhecido suserano da Escócia, obteve do papa dispensa para um casamento entre seu filho Eduardo e a jovem rainha. Pelo [[Tratado de Birgham-on-Tweed]], os escoceses concordaram.
 
Alexandre se casou novamente com [[Iolanda de Dreux]], porém, não teve mais filhos, e morreu em 19 de março de 1286, em um acidente de cavalo. À época de sua morte, a rainha Iolanda aparentemente estava grávida, mas o bebê ou nasceu morto ou ela teve um aborto.
[[Ficheiro:Margaret, Maid of Norway imaginary.jpg|thumb|350px|left|Representação imaginária de Margarida da Escócia.]]
 
EnquanoMargarida issofinalmente se tornou rainha com apenas três anos de idade, mas enquanto permanecia na Noruega, numerosos [[Guardião da Escócia|guardiães da Escócia]] foram nomeados para governar o reino na sua ausência. DicutiuDiscutiu-se muito com o rei [[Eduardo I de Inglaterra]], para evitar qualquer instabilidade. Eduardo foi generoso, e depois de muitas tentativas diplomáticas, assinou-se umo [[Tratado pelode Birgham]], em 1290, que declarava qualque a nova Rainharainha se casaria com o filho do rei, tambémo chamadofuturo rei [[Eduardo. MasII Margaret morreude nas [[ÓrcadasInglaterra]], seme jamais verque a Escócia continuaria independente após a união.
Os termos do Tratado, de início, pareciam permitir a independência da Escócia - mas havia condições. Eduardo, mais tarde [[Eduardo II de Inglaterra]] ([[1284]]-[[1327]]) receberia um direito pessoal à herança escocesa se o [[Príncipe de Gales]], ou Margarida, ou um deles, não tivesse herdeiros, e Eduardo se casasse de novo. E ele poderia então transferir o direito à Escócia aos seus filhos com uma segunda esposa!
 
Porém, o casamento nunca ocorreu, e a princesa jamais pisou em seu reino. Quando Margarida estava a caminho da Escócia, seu navio saiu de curso, e acabou ancorando na vila de [[St Margaret's Hope]], nas [[Órcades]], e lá, a rainha, de sete anos de idade, morreu de [[náusea]] dos efeitos da viagem marítima.
 
Seu corpo foi enterrado ao lado da mãe, na Igreja de Cristo, na cidade de [[Bergen]].
 
[[Ficheiro:Margaret, Maid of Norway imaginary.jpg|thumb|350px|left|Representação imaginária de Margarida da Escócia.]]
 
== Crise de sucessão ==
Mas a noiva prometida morreu a caminho da Escócia, deixando a sucessão num tumulto. Eduardo lançou imediatamente suas pretensões à suserania sobre a Escócia, usando o [[tratado de Falaise]] (pelo qual [[Guilherme I da Escócia|Guilherme'' o Leão'']] tinha abandonado a Escócia) apesar de ter sido cancelado pelo Quit-claim de Canterbury. Foi frustrado pelos Guardiães - que declararam que resolver se a Escócia era súdita da Inglaterra seria assunto para o rei dos escoceses e não para eles, Eduardo obteve de todos os pretendentes ao trono jurarem fidelidade a ele, pelo reino da Escócia, caso os escolhesse.
 
A morte de Margarida deixara 13 pretendentes ao trono, dos quais apenas três eram bem qualificados: Robert Bruce, Balliol e o conde Florêncio. Este último dizia que o rei Alexandre tinha assinado um documento que lhe entregava a sucessão mas, infelizmente, mesmo se tendo adiado a entrega de tal prova, nunca foi capaz de achar o documento. Ficaram assim Bruce e Balliol.
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{{Monarcas da Escócia}}
 
{{Referências}}
== Ligações externa ==
* [http://www.undiscoveredscotland.co.uk/usbiography/monarchs/margaret.html Undiscovered Scotland (Margarida)]
 
[[Categoria:Monarcas católicos romanos]]