Jurandir Bizarria Mamede: diferenças entre revisões

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'''Jurandyr de Bizarria Mamede''' ([[Salvador (Bahia)|Salvador]], {{dni|lang=br|27|9|1906|si}} — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], {{morte|lang=br|12|12|1998}}) foi um [[general de exército]] [[brasileiro]], que teve uma participação política importante no país nas décadas de 1950 e 1960.
 
== Anos iniciais da carreira militar ==
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Em 1943 participou dos preparativos para a organização da [[Força Expedicionária Brasileira]], criada em conseqüência dos compromissos assumidos pelo Brasil de lutar ao lado dos países aliados contra o bloco nazifascista durante a [[Segunda Guerra Mundial]]. Participou do conflito na [[tália]] e o seu fim em maio de 1945, Mamede regressou ao Brasil.
Realizadas as eleições em dezembro seguinte, saiu vitorioso o general [[Eurico Gaspar Dutra]], que tomou posse em janeiro de 1946. Ainda nesse ano Mamede tornou-se adido ao [[Estado-Maior do Exército (Brasil)|Estado-Maior do Exército]], sendo depois transferido para a chefia do Curso de Infantaria da [[Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais]] e, posteriormente, para a Seção de Blindados da Diretoria de Armas do Exército. Em 1948 passou a integrar o grupo de oficiais incumbido de organizar a [[Escola Superior de Guerra]] (ESG).<ref name="cpdoc.fgv.br">{{citar web|url=http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/biografias/jurandir_de_bizarria_mamede|titulo=Biografia no sítio do CPDOC/FGV|acessodata=27 de novembro de 2014}}</ref>
 
== Atuação política ==
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Naquela época, a ECEME era subordinada ao [[Estado-Maior do Exército (Brasil)|Estado-Maior do Exército]], cujo chefe era o general [[Humberto de Alencar Castelo Branco]], de formação político-militar idêntica à de Mamede. Figuravam, por essa razão entre as principais matrizes militares que deram impulso e encaminhamento à conspiração que resultou na deposição de Goulart, em 31 de março de 1964. Ao assumir a presidência da República, depois de eleito pelo Congresso por indicação do comando revolucionário, o marechal Castelo Branco passou a deter as atribuições punitivas contidas no Ato Institucional nº 1 (AI-1). Mamede foi, logo depois, destacado para o comando da [[8ª Região Militar]], sediada em [[Belém]]. Promovido a [[general de divisão]] em novembro de 1965, passou a comandar a [[1ª Divisão de Exército|1ª Divisão de Infantaria]] na Vila Militar.
Em maio de 1967, assumiu a chefia do Departamento de Produção e Obras do Exército, continuando a fazer parte do [[Alto Comando do Exército]], que tinha a incumbência, entre outras atribuições, de encaminhar os problemas relativos à sucessão dos presidentes militares, seguindo determinações do regime vigente.<ref>{{citar web|urlname=http://"cpdoc.fgv.br"/producao/dossies/JK/biografias/jurandir_de_bizarria_mamede|titulo=Biografia no sítio do CPDOC/FGV|acessodata=27 de novembro de 2014}}</ref>
 
Foi Ministro do [[Superior Tribunal Militar]], de 7 de janeiro de [[1970]] até 28 de setembro de [[1976]].<ref>{{citar web|url=http://www.stm.jus.br/o-stm-stm/memoria/ministros-desde-1808/details/1/51|titulo=Ministros do STM desde 1808|acessodata=27 de novembro de 2014}}</ref> Em agosto de 1973 passou a presidir o Tribunal, completando até março de 1975 o mandato de [[Adalberto Pereira dos Santos]]. Em dezembro de 1976, por ter atingido a idade-limite de 70 anos, foi aposentado compulsoriamente.
Casou-se com Beatriz Dantas Mamede, com quem teve quatro filhos. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 12 de dezembro de 1998.
 
 
 
{{referências}}
 
 
[[Categoria:Generais do Brasil]]