Eugenópolis: diferenças entre revisões

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História da cidade
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{{referências|Historia = Localizada na zona da mata mineira Eugenópolis teve sua colonização iniciada por volta do ano de 1817, quando bandeirantes e aventureiros instalados em São Paulo do Murihaé, (atual cidade de Muriaé), embrenharam-se pela região explorando a colheita de poaia, uma planta abundante na região e de grande valor comercial eis que usada com fins medicinais. A região era habitada originariamente por índios Puris.
 
Mais ou menos em 1828, Presídio, atual Município de Visconde do Rio Branco, era um vasto Distrito Policial e possuía terras ainda virgens onde habitavam índios Purus, que, embora não permitissem aos brancos a posse do território, com os mesmos comerciavam, realizando a troca de hervas medicinais por utensílios domésticos e de lavoura. Antônio Rodrigues dos Santos foi quem primeiro se dispôs à conquista da região, embrenhando-se mata a dentro com seus escravos mais destemidos e alguns companheiros.
Vencidos os Purus , com alguns mortos, muitos catequizados e outra parte expulsa para
longe, pode o abastado senhor instalar uma fazenda a que deu o nome de São Manuel, em honra ao padroeiro de seu torrão natal - Freguesia do Mártir São Manoel.
Começou a atividade da lavoura, e, com a derrubada das matas, o plantio e a abertura de
picadas, a fazenda foi recebendo novos residentes vindos das localidades vizinhas.
Outros agricultores também se instalaram nas novas terras conquistadas, trabalhando sob as ordens de Antônio Rodrigues dos Santos. Contam-se, dentre outros, Constantino José Pinto que descobriu o rio Gavião e a Serra do mesmo nome, Luiz Rodrigues Pereira, Faustino e Adriano Rodrigues Campos, Hilário Rodrigues Pereira e Joaquim Luiz de Lima, esses últimos vindos de Valença, no Estado do Rio de Janeiro.
Na fazenda, cuja sede localizava-se onde hoje existe a Prefeitura Municipal, edificou-se uma pequena capela em honra a São Manoel.
Os anos se passaram e à sombra dessa capela foi crescendo o número de casas.
Com a morte de Antônio R. dos Santos, a fazenda foi dividida entre seus filhos e, por motivos ignorados, o pequeno lugarejo que se formava entrou em decadência. Em 1848, D. Luiza Maria de Jesus adquiriu a fazenda São Manoel, reconstituindo a casa grande e mandando edificar nova igreja, desta vez em louvor de São Sebastião, no mesmo lugar onde São Manoel fora glorificado. Mudou-se o padroeiro mas a tradição de São Manoel permaneceu intacta pois o povoado que renasceu conservou o mesmo nome.
Em 1858 já existiam outras fazendas e um grupo de seus proprietários resolveu doar parte de terras para o patrimônio da capela de São Sebastião que, dessa forma, com o título da propriedade, deu o seu nome ao povoado que a partir desse ano passou a chamar-se São Sebastião da Mata, sendo elevado à freguesia. Em 1870, o Decreto nº 1717, do Governo da Província, ratificou a criação do distrito, aumentando-lhe a área e anexando-o ao município de São Paulo do Muriaé.
A linha férrea que ligava a estação de Recreio a Santa Luzia (Carangola) teve a sua concessão e construção a cargo da Companhia Alto Muriaé, estabelecida em 1880. Em 2/5/1883, a empresa foi incorporada pela E. F. Leopoldina. Uma alteração de traçado da linha original para Muriaé levou a Leopoldina a passar por São Sebastião da Mata, sendo feita a instalação da Estação Ferroviária, inaugurada em 23 de março de 1885, além disso, outra alteração realizada foi uma pequena extensão dentro de território fluminense, onde estava Santo Antonio (Porciúncula), retornando para Minas, seguindo para Carangola, onde chegou em 1887. De 1911 a 1915, a Leopoldina prosseguiu a linha férrea até Manhuaçu, seu ponto final. O trecho Manhuaçu-Carangola foi fechado em 23/07/1975. Porciúncula-Carangola foi fechado em 1977, e em 1979, fechou-se a linha entre Cisneiros e Porciúncula, fechando de vez a estação. O pequeno trecho Recreio-Cisneiros nunca foi oficialmente suprimido. O trecho entre Porciúncula e Cisneiros, fechando de vez a estação, cujo prédio hoje abriga uma agência bancária. Os trens de passageiros, entretanto, já não corriam desde 1977. Em 1976, os trens, saindo de Recreio todos os dias às 6 da manhã, chegavam a Eugenópolis às 9:28.
 
Mas no início de 1891, o governo do estado elevou o Distrito de São Sebastião da Mata foi a Vila, criando-se o Município que recebeu o nome de São Manoel. A criação do município se deu através do Decreto nº 413 de 9 de março de 1891, assinado pelo então vice governador Desembargador Frederico Augusto Alvares da Silva. Logo em seguida, no dia 2 de abril O Coronel Luiz Eugênio Monteiro de Barros foi nomeado Presidente do Conselho de Intendência do Município assumindo o governo.
A instalação Solene da Vila com categoria de municipio se deu no dia 03 de maio de 1891 em solenidade da Câmara Municipal onde tomou posse o conselho de Intendência que governaria o município composto além do emancipador Luiz Eugênio Monteiro de Barros pelo Dr. Xisto Jorge dos Santos, Capitão Manoel Francisco de Miranda, Belisário Antônio de Carvalho e Juvenal Pinto de Souza Franco.
A câmara municipal teve sua primeira eleição determinada pelo governo estadual para o dia 31 de Janeiro de 1892, tendo os eleitos tomado posse em sessão solene no dia 07 de março do mesmo ano.
Pela lei municipal nº 3, de 05-07-1903, é criado o distrito de Pinheiros e anexado a vila de São Manuel. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída de 2 distritos: São Manuel e Pinheiros. Assim permanecendo nos quadros de apuração do recenseamento de 1-IX-1920. Pela lei estadual nº 765, de 10-09-1920, o distrito de Pinheiros tomou o nome Pinhotiba.
Elevado à condição de cidade com a denominação de São Manuel, pela lei estadual nº 893, de 10-09-1925, o primeiro Prefeito foi o Dr. Demerval Lyrio, que tomou posse em 24 de dezembro de 1930, após nomeação pelo então Governandor Olegário Maciel.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: São Manuel e Pinhotiba. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Em 1943 o Conselho Nacional de Geografia, atendendo à determinação do Governo Federal em eliminar a duplicidade de nomes de cidades em todo o Brasil, resolveu mudar a denominação de São Manoel, pois o direito de conservação do nome original cabia à São Manoel, do estado de São Paulo, município mais antigo que o nosso, teve alterado o nome para Eugenópolis, Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, em homenagem ao Emancipador o Coronel Luiz Eugênio Monteiro de Barros.
A criação da comarca é datada de 1948 através do Decreto nº 2904 do Governador do Estado e a instalação aconteceu em audiência especial no dia 15 de novembro de 1948, tomando posse como Juiz de Direito o Dr. Theóphilo Ferreira de Oliveira.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município de Eugenópolis (ex-São Manuel) é constituído de 2 distritos: Eugenópolis e Pinhotiba.
Pela lei nº 336, de 27-12-1948, é criado o distrito de Antônio Prado (ex-povoado de
Estação de Antônio Prado). Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Eugenópolis, Antônio Prado e Pinhotiba.
Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Eugenópolis o
distrito de Antônio Prado, elevando à categoria de município com a denominação de Antônio Prado de Minas. Ainda pela está mesma lei é criado o distrito de Gavião e anexado ao município de Eugenópolis.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos:
Eugenópolis, Gavião e Pinhotiba.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.
Pela lei 857, de 15-08-1981, é criado o distrito de Queirozes e anexado ao município de
Eugenópolis. Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 4 distritos: Eugenópolis, Gavião, Pinhotiba e Queirozes. .
Assim permanecendo nesta divisão territorial até a presente datada
A cidade no fim do século XIX e inicio do século XX teve sua economia baseada, na agricultura e pecuária. O município foi grande produtor de arroz, milho, feijão mas teve no café sua principal fonte de riqueza. Aproveitando a grande escalada do café no mercado internacional no inicio do séc. passado, o município foi grande produtor e possuía várias fazendas que produziam e beneficiavam o produto que tinha destino certo, a exportação.
A economia local foi fortemente impulsionada pela contrução da estrada de ferro, o que possibilitou o escoamento da produção local e a transito de mercadorias que abasteciam o comércio. O café do município era levado principalmente para o Rio de Janeiro e após estocado no porto daquela cidade era exportado.
 
 
 
 
 
A prosperidade financeira da cidade com a cultura do café colocou o município como um dos mais desenvolvidos na região. O comércio se desenvolveu e o município criou uma boa infra-estrutura pública. Destacam-se boas construções de prédios públicos e particulares, exemplo disso é o Antigo Hotel Comércio, que ficava de frente a Praça e próximo à Estação Ferroviária, demonstrando assim que existia um bom fluxo de pessoas na cidade.
 
Existem relatos históricos do uso de mão de obra escrava nas fazendas do município durante o séc XIX, mas apesar dos artefatos usados para o açoite e aprisionamento dos negros encontrados, poucos registros documentais existem possibilitando tão somente concluirmos que foi grande a sua importância econômica para o desenvolvimento do Município.
A cultura do café até a presente data tem grande importância na economia do município se mantendo forte na região de maior altitude onde se localizam os distritos de Pinhotiba, Queirozes e Alto Gavião. Mas a queda do preço do café nos anos 30 abriu espaço para a cultura do arroz, hoje decadente, e para a pecuária de corte e a produção de leite que mantiveram durante muitos anos a população rural.
 
A colonização do município se deu principalmente por descendentes de portugueses, que aqui se estabeleceram trazendo consigo escravos de origem africana (negros) e índios já civilizados. Também deve ser considerada a presença de imigrantes italianos e espanhóis. O elemento índio se manteve presente com os Puris que aqui habitavam.
 
Superfície de Eugenópolis 30 940 hectares
309,40 km² (119,46 sq mi)
Altitude de Eugenópolis 209 metros de altitude
Coordenadas geográficas decimais Latitude: -21.1018
Longitude: -42.1831
Coordenadas geográficas sexagesimais Latitude: 21° 6' 6'' Sul
Longitude: 42° 10' 59'' Oeste
 
SEGUNDO O CENSO DE 2010 DO IBGE:
 
População 10.540 hab.
Conforme o censo 2010 a população de Eugenópolis é distribuida entre homens e mulheres. A população masculina representa 5.318, enquanto a população feminina é de 5.222 hab. Em Eugenópolis, existem mais homens do que mulheres. Sendo a população composta de 49.54% de mulheres e 50.46% de homens.
Religião População Porcentagem
Católica Apostólica Romana 6.530 61.95%
Espírita 145 11%
Evangélica 3.090 35%
Dados tabulados sobre a População de Eugenópolis
Índice de Desenvolvimento Humano 0.675
Área da unidade territorial 309,395 km²
Estabelecimentos de Saúde SUS 8 estabelecimentos
Matrícula - Ensino fundamental - 2012 1.237 matrículas
Matrícula - Ensino médio - 2012 298 matrículas
PIB per capita 6.855,27 reais
População residente 10.540
População residente - Homens 5.318
População residente - Mulheres 5.222
População residente que frequentava creche ou escola 2.432
 
 
Fuso horário UTC -3:00 (America/Sao_Paulo)
Horário de verão : UTC -3:00
Horário de inverno : UTC -2:00
Hora local
 
 
São Paulo : 534 km
Rio de Janeiro : 227 km mais perto
Salvador : 986 km
 
Brasília : 848 km
Fortaleza : 1975 km
Belo Horizonte : 234 km
 
Manaus : 2783 km
Curitiba : 870 km
Recife : 1651 km
 
Porto Alegre : 1345 km
Belém : 2292 km
Goiânia : 893 km
 
Guarulhos : 519 km
Campinas : 542 km
São Luís : 2080 km
 
Distância calculada em linha reta!}}
 
{{Mesorregião da Zona da Mata}}