Ação Democrática: diferenças entre revisões

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O seu antecedente mais longe foi a Agrupación Revolucionaria de Izquierda (ARDI) criada na Colômbia por Rómulo Betancourt e outros exilados venezuelanos em 1931. A essa partido seguiu em 1936,o Movimiento de Organización Venezolana (ORVE), que, ao se dissolver, deu passo para a criação do Partido Democrático Nacional (PDN). Depois surgiu o AD, criado em 1941 sendo um dos poucos partidos formados na Venezuela na primeira metade do século 20 que duraram depois da queda da ditadura de Juan Vicente Gómez, junto com seus governos aliados que se mantiveram no poder e a ditadura de Marcos Pérez Jiménez. Alguns de seus membros fundadores formaram parte junto a outros dirigentes estudantis, na chamada Geração do 28: Rómulo Betancourt, Raúl Leoni, Luis Beltrán Prieto Figueroa, Gonzalo Barrios, Andrés Eloy Blanco, Leonardo Ruiz Pineda e Jesús Ángel Paz Galarraga.
 
A sua doutrina é social democrata. O partido saiu da esquerda, de corrente marxista fundada por Victor Raúl Haya de la Torre, para uma ideologia social democrata que sustenta a planificação central da economia, os monopólios estatais da indústria petrolífera e pesada, telecomunicações e outros setores considerados estratégicos, amplos controles de preços e grande ativismo empresarial do Estado no setor financeiro, junto com um protecionismo de taxas de importação e crédito para o setor privado remanescente.
 
Ditos políticos compartilhados pelo partido social cristão COPEI, se transformaram no consenso socialista democrático do ponto fixismo e se aplicaram durante três décadas. Em que foi visto como um partido de centro esquerdo moderado, e inclusive acusado de direitista, influindo o não alinhasse com os soviéticos durante a Guerra Fria, e a contra repressão dos grupos guerrilheiros fidelistas de uma esquerda mais radical que na década de 1960 comprometida sua hegemonia. AD incluiu muitos elementos populistas e se havia declarado o “partido do povo”, o partido também controlava a principal sindical do país, conhecida como Confederación de Trabajadores de Venezuela (CTV).
 
Desde a derrocada do ditador Marcos Pérez Jiménez, AD, COPEI, e URD, assinaram o Pacto de Punto Fijo, e a partir de então, se revezaram no governo membros da AD e do COPEI. AD tem governado em seis oportunidades: Rómulo Gallegos, Rómulo Betancourt, Raúl Leoni, Carlos Andrés Pérez (em duas ocasiões) e Jaime Lusinchi. Logo depois do segundo período do governo de Carlos Andrés Pérez, o partido perdeu a popularidade, especialmente nas eleições presidências de 1993 quando seu candidato, Cláudio Fermín, teve apenas 20% dos votos, e quando nas eleições passados obteve mais de 50% dos votos.
 
== '''Atualidade''' ==
 
 
 
 
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