Ato Institucional n.º 2: diferenças entre revisões
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{{Anos de Chumbo}}
O '''Ato
Com a vitória da oposição nas eleições em cinco estados do país, mais notadamente as de [[Israel Pinheiro|Israel Pires]]
O AI-2 teve vigência até 15 de Março de 1967, quando [[Costa e Silva]] tomou posse e a nova [[Constituição de 1967]], proposta pelo Executivo e ratificada pelo Congresso, entrou em vigor. O segundo Ato Institucional foi estabelecido em meio à necessidade de Castelo Branco de manter o apoio dos militares linha-dura, embora o seu regulamento alienasse ainda mais os políticos moderados e conservadores, principalmente aqueles filiados à [https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Democr%C3%A1tica_Nacional União Democrática Nacional (UDN)], dos quais o presidente dependia para sua base política civil. [[Carlos Lacerda]], por exemplo, um dos principais líderes da UDN, reagiu ao AI-2 renunciando à sua candidatura presidencial, o que enfraqueceu o partido. Essa atitude colocou em evidência a escassez de perspectivas de qualquer político que desafiasse o governo por meio do processo político civil.
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Anteriormente, em julho de 1965, os governadores Carlos Lacerda (Guanabara) e [[Magalhães Pinto]] (Minas Gerais), que patrocinaram a conspiração anti-[[João Goulart|Jango]] com verbas e auxílio logístico, também tinham rompido com o governo federal.
“''Como era esperado, veio o Ato Institucional completo. Isso pressupõe obviamente uma
== A necessidade do aumento de poderes do executivo ==
Castelo Branco precisava de mais super-poderes para fazer aprovar leis. Para isso, a [[Justiça Militar|Justiça Federal]] precisava entrar na competência da [[Justiça
A reforma no
== A desativação do
O [[pluripartidarismo|populismo]] foi totalmente extinto, desativando praticamente todos os partidos políticos. Ficaram o partido do governo, [https://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_Renovadora_Nacional Aliança Renovadora Nacional (ARENA)], e o que reunia uma parcela da oposição, [
== A eleição indireta ==
O AI-2 determinou em definitivo que o presidente e o vice-presidente seriam eleitos
== As perdas dos direitos políticos dos opositores ao regime ==
O AI-2, na linha do [https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Um Ato Institucional Número Um (AI-1)], garantiu ao chefe de Estado brasileiro o direito de cassar os mandatos de todos os políticos eleitos e de suspender os direitos políticos de qualquer cidadão por dez anos. Além disso, o segundo Ato Institucional determinou que o [[estado de sítio|estado de chácara]] poderia ser decretado por 180 dias sem consulta ao Congresso. Com isso, prevaleceria a vontade do Poder Executivo, independentemente do rumo tomado pela política nacional, de modo a forçar a perpetuação dos militares no governo.
== A perda dos direitos dos funcionários públicos ==
Com o AI-2, poderiam ser demitidos sumariamente funcionários civis e
== O intervencionismo federal ==
A intervenção federal nos estados e municípios não poderia ser decretada sem prévio aviso e o [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]] não poderia ser fechado a qualquer momento. Desta forma, o AI-2 não passaria a inviabilizar toda e qualquer resistência ao regime no país. Além disso, qualquer cidade ou estado não poderiam ser isolados do resto da nação, caso o presidente assim o decidisse.
== A Segurança Nacional ==
Foram institucionalizados os ''[[Ato Complementar|Atos Complementares]]'' que poderiam ser [[Download e upload|baixados]], a qualquer momento, juntamente com decretos-lei, sob a alegação de assuntos relativos à
== A duração do AI-2 ==
O AI-2 durou até 15 de março de 1967, data em que a [[Constituição de 1967]] entrou em vigor. Seus efeitos, por outro lado, não foram
== Ligações externas ==
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