Cogumelo alucinógeno: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeita a edição 43815473 de 201.45.56.226
Linha 21:
 
Segundo Escobar <ref>Escobar, José A. C. Observação e exploração da percepção visual e do tempo em indivíduos sob o estado ampliado de consciência após o consumo de cogumelos “mágicos”
(Psilocybe cubensis). Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva da Universidade Federal de Pernambuco como requisito para a obtenção do título de Mestre em Psicologia Cognitiva. [http://www.scribd.com/doc/16265922/CogumelosMagicosDissertacaoUFPE2008 Disponível em PDF]</ref> Di-shi-tjo-le-rra-ja é o nome Mazateca dado ao cogumelo ‘mágico’ da espécie [[Psilocybe cubensis]], que significa o cogumelo divino do estrume, provavelmente o mais cosmopolita dos fungos neurotrópicos, isto é, com efeitos psicodélicos. [[Gordon Wasson]] apud McKenna <ref>McKenna Terence. O alimento dos deuses. RJ. Record, 1995</ref> interpretando as referências ao Soma dos antigos textos védicos atribuía ao A. muscaria as propriedades dessa mágica substância descrita, contudo cogitava a possibilidade de ser o P. cubensis por haver proibições específicas ao esterco de gado. Ainda segundo Escobar (oc.) O México é o país que apresenta a maior diversidade de usos rituais envolvendo diversas espécies, sendo a principal espécie utilizada o Teonanácatl ou ‘carne de Deus’ (Psilocybe mexicana) e não existe qualquer evidência do emprego cerimonial dos cogumelos ‘mágicos’ por culturas tradicionais na América do Sul, exceto achados anaarqueológicos paulano norte da Colômbia datando de 300-100 anos a.C.
 
arqueológicos no norte da Colômbia datando de 300-100 anos a.C.
 
Estatuetas de cogumelos são também encontradas além do México na Guatemala evidenciam seu uso pela [[civilização maia]].<ref>Folange, Émile As pedras cogumelo In Bailly, J.C.; Guimard (org) A experiência alucinógena (Mandala). RJ, Civilização Brasileira, 1969</ref> O aprendizado moderno sobre tais cogumelos originou-se no interesse da [[contracultura]] nas medicinas tradicionais, nesse caso o sistema etno-médico [[asteca]] da [[Mesoamérica]] motivados sobretudo pela leitura do trabalho de ficcção com base etnográfica de [[Carlos Castañeda]]. Ainda hoje, em muitos lugares da América Central, este tipo de cogumelos psicodélicos também são utilizado em rituais religiosos e de curandeirismo. A curandeira '''Maria Sabina''', do México, ficou conhecida em diversos países por seus rituais que faziam uso dos cogumelos mágicos.