Sexta-feira Negra (1978): diferenças entre revisões

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Outra fonte aponta para 84 mortos durante o dia.<ref>E. Baqi, `Figures for the Dead in the Revolution`, ''Emruz'', 30 July 2003, quoted in Abrahamian, Ervand, ''History of Modern Iran,'' Cambridge University Press, 2008, pp. 160–1</ref><ref>Pahlavi, Mohammad Reza Shah (2003) ''Answer to History'' Irwin Pub, page 160, ISBN 978-0772012968</ref>[[Michael Foucault]], um jornalista francês relatou que terão morrido entre 2000 - 3000 pessoas na Praça Jaleh e mais tarde ele aumentaria o número para 4000 mortos.<ref>{{citar web|URL=http://www.emadbaghi.com/en/archives/000592.php#more|título=A Question of Numbers|autor=|data=8 de agosto de 2003|publicado=IranianVoice.org Rouzegar-Now Cyrus Kadivar|acessodata=4 de novembro de 2015}}</ref>
O correspondente da [[BBC]] no [[Irão]], Andrew Whitley relatou que terão morrido uma centena de manifestantes, o que se aproximou mais dos números reais. O certo é que ninguém no Irão e mesmo no estrangeiro estaria preparado para crer nos números do governo e quase todos acreditavam muito mais nos números dos islamitas oposicionistas, vistos na altura como heróis (por exemplo, Khomeini era visto pelo embaixador dos Estados Unidos em Teerão [[William Sullivan]] como o Gandhi muçulmano<ref>{{citar web|URL=http://www.theblaze.com/contributions/35-years-ago-an-iranian-revolution-thanks-to-jimmy-carter/|título=35 Years Ago: An Iranian Revolution Thanks to Jimmy Carter|autor=Dr. Michael D. Evans|data=11 de fevereiro de 2014|publicado=The Blaze.com|acessodata=6 de novembro de 2015}}</ref>, ideia nada premonitória, menos doisum depois (4 de novembro de 1979), a embaixada desse país seria tomada por estudantes acérrimos apoiantes de Khomeini), não apenas no Irã, mas também pelos media ocidentais.<ref>{{citar web|URL=http://www.emadbaghi.com/en/archives/000592.php#more|título=A Question of Numbers|autor=|data=8 de agosto de 2003|publicado=IranianVoice.org Rouzegar-Now Cyrus Kadivar|acessodata=4 de novembro de 2015}}</ref>
 
De acordo com um antigo investigador da "Fundação dos Mártires" (''Bonyad Shahid'', parte do governo iraniano pós revolucionário que compensa as famílias das vítimas contratado "compreender o que se passou") chamado Emad al-Din Baghi, entre os que foram mortos naquela sexta-feira, 64 foram mortos na Praça Jaleh, entre eles dois do sexo feminino - uma mulher e uma jovem. No mesmo dia em outras partes de [[Teerão]] um total de 24 pessoas morreram nos combates com as forças da lei marcial, entre elas uma do sexo feminino, fazendo um total de 88 mortos, muito longe dos milhares referidos inicialmente, tanto pelos opositores ao regime como pelos jornalistas ocidentais.<ref name="Baghi">{{cite web|url=http://www.emadbaghi.com/en/archives/000592.php#more| title=A Question of Numbers}} Web: IranianVoice.org August 08, 2003 Rouzegar-Now Cyrus Kadivar ]</ref> Outra fonte aponta para 84 mortos durante o dia.<ref>E. Baqi, `Figures for the Dead in the Revolution`, ''Emruz'', 30 July 2003, quoted in Abrahamian, Ervand, ''History of Modern Iran,'' Cambridge University Press, 2008, pp. 160–1</ref>Claro que os números talvez tenham sido empolados pelos líderes religiosos para manipular a opinião pública contra o regime, já de si desacreditado e odiado pela maioria do povo iraniano.