Carioca: diferenças entre revisões

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*significa "casa de homem branco", pela junção de ''kara'iwa'' ou ''kari' '' (homem branco) + ''oka'' (casa)<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p. 353">FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 353</ref>.
*Cari (tupi), caraí (guarani): Senhor. Oca (tupi), oga (guarani): Casa. Casa do senhor.
*é o nome de uma antiga aldeia [[Tupinambás|tupinambá]] que existia no sopé do Outeiro da Glória, em uma das duas [[foz]]es do [[Rio Carioca]], na região do atual bairro da [[Glória (bairro do Rio de Janeiro)|Glória]]. Mais exatamente, a aldeia se chamava ''Kariók'' ou ''Karióg'' e foi mencionada pelo escritor francês [[Jean de Léry]], que fez parte da expedição francesa que implantou a [[França Antártica]] na região, no século XVI<ref>http://www.ipahb.com.br/generali.php</ref><ref>NAVARRO, E. A. ''Método moderno de tupi antigo''. Terceira edição. São Paulo: Global, 2005. p. 187</ref>. Segundo esta versão, o nome "carioca" viria dos termos tupis ''kariîó'' ("índio [[carijó]]") e ''oka'' ("casa"), significando "casa de índio carijó"<ref>http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/tempo_nomina_em_tupi.htm</ref>.
*No século XVI, os índios [[tupinambás]] que dominavam a região da [[Baía de Guanabara]] teriam apelidado os invasores portugueses de ''akari'' (termo tupi para uma espécie de peixe, o [[Cascudo (peixe)|cascudo]]) devido ao fato de as armaduras dos portugueses se assemelharem às típicas placas que revestem esse peixe. Com a segunda expedição portuguesa à Baía de Guanabara, em 1503-1504, liderada por [[Gonçalo Coelho]], foi construída, pelos portugueses, em uma das foz do [[Rio Carioca]], na atual [[Praia do Flamengo]], uma casa de pedra que os índios tamoios chamaram de ''akari oka'', "casa de homem branco"<ref>http://ihja.blogspot.com/2010/11/por-que-se-chama-carioca-quem-nasce-no.html</ref>. Tal casa, que funcionava como uma [[feitoria]], foi desativada por [[Cristóvão Jacques|Cristóvão Jaques]] em 1516<ref>BUENO, E. ''Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores''. Rio de Janeiro. Objetiva. 1999. p. 46,47.</ref>.