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Cooper, tornou-se também escritora.
Lugar do autor no Campo Literário
"os temas inovadores sobre os quais Cooper
escrevia somado às longas descrições das paisagens
do Novo Mundo lhe renderam críticas positivas
e uma consistente boa fama intercontinental (Europa
e América), de forma que nem as mais ácidas críticas
negativas puderam impedir sua canonização e posição
privilegiada enquanto escritor em seu próprio tempo.
Com mais de cinquenta livros publicados ainda
em vida, e com numerosas edições, tendo vários
Best-sellers em língua inglesa e nas línguas europeias,
como o francês, o que, indubitavelmente, teve relevância
para sua difusão e carreira, Cooper foi um
verdadeiro sucesso enquanto ainda escrevia, sendo
elevado ao patamar de elevados escritores: “…quan
do ele [Cooper] começou a escrever, desenvolveu um
poder produtivo igualado ao de Scott” (Jornal Newcastle
Courant, 1895).
Atualmente, a importância literária desse
escritor se evidencia principalmente na academia,
por pesquisas sobre sua importância e influência na
gênese da literatura norte-americana e, por estudos
comparativos entre autores de outras nacionalidades
considerados indianistas.
No Brasil, no entanto, James Fenimore Cooper
é pouco conhecido, não faz parte do cânone de estudo
escolar e os estudos de suas obras soem limitar-se à
comparações entre o romances O Guarany, de José de
Alencar e O último dos mohicanos, de Cooper. Porém,
a realidade é que Fenimore Cooper é historicamente
considerado um autor canonizado, cuja presença em
enciclopédias, dicionários e histórias literárias do sé-
culo XX e XXI é certa."
== Bibliografia ==
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