Genesis: diferenças entre revisões

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Os Genesis gravaram o seu primeiro álbum ''[[From Genesis to Revelation]]'' em [[1968]] depois de fazerem um acordo com [[Jonathan King]], um compositor e produtor que teve um single de êxito na altura chamado "Everyone's gone to the moon". A banda gravou uma série de músicas reflectindo o estilo [[música pop|pop]] leve dos [[Bee Gees]], de quem King era grande admirador, tendo King juntado estas músicas num pseudo [[álbum conceptual]] juntando-lhe arranjos de cordas. O álbum foi um terrível fracasso e a banda sentindo-se manipulada por King disse-lhe que se tinham separado, de modo a conseguirem quebrar o contracto que tinham com ele. Até hoje King é abominado pela banda e seus fãs, por dizer que foi ele quem deu nome ao grupo e por ter sempre tentado ganhar os direitos do primeiro álbum para regravação.
 
A marcha dos Genesis continuou, tocando onde conseguiam. Acabaram por fazer outro contrato com a [[Charisma Records]]. Devido às actuações ao vivo a banda começou a ser conhecida por melodias hipnóticas, que eram muitas vezes também, escuras, assombradas e com uma sonoridade [[Idade Média|medieval]], Anthony Philips deixou a banda em [[1970]] a seguir ao lançamento de ''[[Trespass (álbum)|Trespass]]'' devido a episódios de medo do palco e uma pneumonia que o afastou do grupo por pouco tempo mas suficiente para perder de vez o ritmo com os demais membros<ref>VH1's Behind The Music Documentary, 1999.</ref>. A partida de Phillips foi bastante traumática para Banks e Rutherford que devido a Phillips ser um membro fundador, tinham dúvidas sobre se deveriam ou não continuar sem ele. Eventualmente os restantes membros reuniram-se renovando o compromisso com os Genesis e afastando o baterista John Mayhew no acordo, segundo fontes não confirmadas, devido ao estilo exagerado de tocar. [[Steve Hackett]] e [[Phil Collins]] juntaram-se ao grupo após terem respondido a anúncios no [[Melody Maker]] e realizado audições com sucesso. Em [[1971]] editam ''[[Nursery Cryme]]''.
 
Em [[1972]] é editado o álbum ''[[Foxtrot]]'' que continha a faixa de 23 minutos “Supper’s ready” e “Watcher of the skies” inspirado em [[Arthur C. Clarke]]; a reputação dos Genesis como compositores e intérpretes sai solidificada. A presença em palco extravagante e teatral de Peter Gabriel que envolvia numerosas mudanças de vestuário e histórias surreais contadas como introdução para cada música, fizeram da banda uma das mais faladas no princípio dos [[década de 1970|anos 1970]], principalmente no que dizia respeito a espectáculos ao vivo. ''[[Selling England by the Pound]]'', editado em [[1973]], é aplaudido tanto pela crítica como pelos fãs por quem é normalmente considerado como o seu melhor trabalho. Clássicos como “Firth of Fifth” e “Cinema Show” seriam peças fundamentais nos concertos da banda durante muitos anos. A banda depressa se aventurou num projecto muito mais ambicioso, o [[álbum conceptual]] ''[[The Lamb Lies Down on Broadway]]'', que foi editado em Novembro de [[1974]].
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Após considerarem vários substitutos para Gabriel, decidiram que Phil Collins iria substituí-lo, mudando assim a forma da banda de um quinteto para um quarteto. Para surpresa de muita gente, Collins provou ser o vocalista ideal para a banda, já que havia quem achasse que a banda cairia na miséria sem Peter Gabriel. ''[[A Trick of the Tail]]'' e ''[[Wind and Wuthering]]'', editados com um ano de intervalo um do outro, foram bem recebidos na generalidade, demonstrando que os Genesis afinal eram mais do que uma banda de suporte do seu ex-líder. [[Bill Bruford]], acabado de sair dos [[King Crimson]], juntou-se ao grupo na digressão de [[1976]] como baterista e mais tarde, [[Chester Thompson]] (veterano dos [[Weather Report]] e de [[Frank Zappa]]) tomaria conta da bateria nos concertos, deixando Collins livre para o vocal.
 
Em [[1977]] Steve Hackett deixou o grupo. Rutherford assumiu as guitarras ao seu estilo, mas para os shows foi contratado o guitarrista [[Daryl Stuermer]], unindo-se a Thompson como membro permanente nas turnês. A saída de Hackett reflectiu no título do álbum seguinte ''[[And Then There Were Three]]'', pois o grupo passara a ser um trio. Este álbum iniciou também outra grande alteração, com a banda a afastar-se das músicas longas e a entrar no formato mais curto e amigável para as rádios; este álbum conseguiu o primeiro single de êxito nos [[Estados Unidos]] com "Follow you follow me". Seguiu-se [[Duke (álbum)|Duke]] que atingiu a [[disco de platina|platina]] e que trouxe mais dois grandes êxitos para a banda, "Turn it on again" e "Misunderstanding". O êxito dos Genesis pelos [[década de 1980|anos 1980]] estava assegurado, embora muitos fãs da era Gabriel se sentissem alienados. Cada álbum tornava-se mais e mais comercial e as audiências aumentavam na mesma proporção.
 
Os concertos da banda aumentaram consideravelmente devido à sua aderência à tecnologia de ponta. Os Genesis foram a primeira banda a usar "Vari*Lites", ecrãs gigantescos e o sistema de som "Prism", todos eles agora, objetos normais em qualquer grande espectáculo.
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A ideia original era reunir também Peter Gabriel e Steve Hackett e executar a turnê para ''[[The Lamb Lies Down on Broadway]]''. A princípio, Peter Gabriel aceitou o convite para apresentar-se, mas não gostaria de comprometer-se com a turnê, o que acabou levando a sua saída da reunião<ref>{{en}} [http://www.genesis-news.com/genesis/interviews/press_conference_06.html Entrevista coletiva, 7 de novembro de 2006], ''Mayfair hotel'', Londres</ref>. Hackett também recusou o convite mas mantém boas relações com o resto da banda. Em seu sítio oficial o músico expressa, inclusive, desejo de sucesso na reunião do Genesis<ref>{{en}} [http://www.stevehackett.com/ Sítio oficial de Steve Hackett]</ref>. Diante disso, a formação da turnê foi a que vem se repetindo desde 1978: Phil Collins (voz e bateria), Tony Banks (teclados e vocais), Mike Rutherford (baixo, guitarras e vocais), Daryl Stuermer (guitarras, baixo e vocais) e Chester Thompson (bateria e sampler).
 
Seguindo o embalo da volta aos palcos, a banda e o produtor Nick Davis relançaram álbuns antigos em 2007 no formato ''box-set'' pela [[Virgin Records]], de ''[[Trespass (álbum)|Trespass]]'' a ''[[Calling All Stations]]'', no formato 5.1. Um DVD também terá material extra incluindo vídeos promocionais e novas entrevistas sobre o período de lançamento de cada álbum presente.
 
Em 2008 foi lançado um DVD duplo com o show ocorrido em Roma, no encerramento da turnê europeia. Ele mescla sucessos da formação clássica (In The Cage, Afterglow, Cinema Show, The Carpert Crawlers, Los Endos, etc.) com os hits comerciais dos Anos 80 e 90 (Land of Confusion, Invisible Touch, No Son of Mine, etc.).
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*[[1969]] - ''[[From Genesis to Revelation]]''
*[[1970]] - ''[[Trespass (álbum)|Trespass]]''
*[[1971]] - ''[[Nursery Cryme]]''
*[[1972]] - ''[[Foxtrot (álbum)|Foxtrot]]''
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== Videografia ==
 
*[[1976]] - ''Genesis in Concert'' - Lançado em [[VHS]], [[LDCD]] e [[DVD]] (na versão remasterizada de ''A Trick Of The Tail'').
*[[1982]] - ''Three Sides Live'' - Lançado em VHS e LD.
*[[1984]] - ''The Mama Tour'' - Lançado em VHS e LD.
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As capas de álbuns dos álbuns do Genesis incorporaram uma arte complexa para refletir os temas presentes nas composições. Seu primeiro álbum, ''[[From Genesis to Revelation]]'' era todo preto com o texto ''Genesis'' escrito em uma fonte gótica e verde no topo à esquerda. as capas foram modificas ao longo dos lançamentos. Os três álbuns seguintes tiveram suas capas desenvolvidas pelo artista gráfico [[Paul Whitehead]] (da [[Charisma Records]]). A capa de ''[[Foxtrot]]'' é talvez a mais popular entre os fãs; é mostrada uma figura feminina em um vestido vermelho e com uma cabeça de [[raposa]]. Whitehead alegou em entrevista que a inspiração para a personagem surgiu em na canção "Foxy Lady" de [[Jimi Hendrix]]<ref>[http://www.vandergraafgenerator.co.uk/paulw.htm "Entrevista com Paul Whitehead"]</ref> . Após Whitehead mudar-se para [[Los Angeles]], o Genesis assinou com a famosa agência [[Hipgnosis]], cujos artistas haviam criado capas conceituadas, como ''[[Dark Side of the Moon]]'' do [[Pink Floyd]] e ''[[Houses of the Holy]]'' de [[Led Zeppelin]]. A primeira capa da Hipgnosis para a banda foi para ''[[The Lamb Lies Down on Broadway]]'', contanto pela primeira vez com um modelo masculino, representando o personagem "Rael", protagonista da história do álbum.
 
No resto da [[década de 1970]], vários artistas da Hipgnosis contribuíram com capas para os álbuns de estúdio do Genesis. A capa de ''[[Trick of the Tail]]'' é uma representação de vários personagens no álbum. A começar por ''[[Duke (álbum)|Duke]]'', os álbuns da banda apresentavam caricaturas desenvolvidas pela ''Bill Smith Studios''. O álbum mais famoso da banda, ''[[Invisible Touch]]'', apresentava a arte de ''Assorted Images'', previamente desenvolvidas para capas de álbuns de [[Duran Duran]] e [[Culture Club]]. A capa de ''[[We Can't Dance]]'' apresenta o trabalho de Felicity Bowers. As capas de ''[[Calling All Stations]]'' e da compilação ''[[Turn It on Again: The Hits]]'' foram desenvolvidas pela ''Wherefore Art?''.
 
== Críticas ==