Jean Rotrou: diferenças entre revisões
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'''Jean (de) Rotrou''' ([[Dreux]], [[21 de Agosto]] de [[1609]]
== Estudos ==
Nascido em na [[Normandia]], muda-se para [[Paris]] após a conclusão dos estudos preliminares na sua cidade natal.
Embora três anos mais novo que [[Pierre Corneille]], inicia a sua obra literária antes deste e, em [[1631]] torna-se [[encenador]] da equipa de [[actor]]es do ''Hôtel de Bourgogne'', palco conhecido pela estreia do primeiro acto da peça ''[[Cyrano de Bergerac]]'' de Rostand)
== Obra teatral ==
Salvo algumas excepções, os únicos eventos mais importantes que ficaram registados para a posterioridade, foram as sucessivas aparições em peças teatrais e o seu empenhamento, em [[1635]], na equipa de cinco [[poeta]]s que tinha como função colocar em cena as obras dramáticas de [[Richelieu]].
A primeira peça de Rotrou, ''L'Hypocondriaque'' (produzido pela primeira vez em [[1631]]), dedicada a Louis de Bourbon, conde de Soissons, foi colocada em cena quando tinha apenas dezoito anos. Ainda no mesmo ano, publicou a colecção de ''Œuvres poetiques'', onde estõa incluídos [[elogio]]s, [[epístola]]s e versos [[religião|religiosos]].
[[
A sua segunda peça, ''La Bague de l'oubli'' ([[1635]]), uma adaptação parcial da obra ''Sortija del Olvido'' de [[Félix Lope de Vega]], foi considerada bastante mais característica. É a primeira de diversas peças em que Rotrou ensaia a [[naturalização]] da [[comédia romântica]] em França, que havia florescido com bastante sucesso em [[Espanha]] e [[Inglaterra]], ao invés da clássica [[tragédia]] dramática de [[Séneca|Séneca o Jovem]] ou da clássica comédia de [[Terêncio]].
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Enquanto Corneille envereda na mesma direccção, o trabalho brilhante embora apressado mas único de Rotrou, mostra marcas de uma forte adesão ao modelo espanhol. Em [[1634]], ao publicar ''Cleagénor et Doristée'' (no palco desde [[1630]]), disse que era autor de pelo menos trinta peças, embora este número possa incluír algumas adaptações.
''Diane'' (no palco a partir de
Em
Passaria grande parte do seu tempo em [[Le Mans]] com o seu mentor, de Belin, o qual seria um dos oponentes de Corneille na querela pela peça [[El Cid (teatro)|El Cid]]. É assumido de uma maneira geral, talvez devido a uma carta falsificada atribuída a Corneille, que Rotrou terá sido o seu generoso defensor, embora, a sua posição não possa ser vista como sendo de simples neutralidade perante o assunto, o que, não obstante, é assumido como uma tentativa de reconciliação entre as duas partes conforme demonstra o panfleto impresso em [[1637]], ''L'Inconnu et veritable amy de messieurs de Scudéry et Corneille''.
Após a morte de Belin em
Em [[1646]] Rotrou produz a primeira de quatro [[obra-prima|obras-primas]], ''Le Veritable Saint Genest'' (no palco em
== A peste negra ==
Em [[1650]], a [[peste negra]] atinge Dreux mas Rotrou mantem o seu cargo, embora deseje salvar-se da [[epidemia]] fugindo para Paris. É apanhado pela doença e morre poucas horas depois, tendo sido [[cremação|cremado]] em Dreux a [[28 de Junho]] de
== O legado da sua obra ==
Uma vez que foram reunidas trinta e cinco peças para além de muitas outras que perdidas ou não contabilizadas, a promissora obra de Rotrou, ou a inconstante incerteza e hesitação mostrados quase até final da sua vida entre os estilos clássico e romântico terão sido as razões que mais prejudicaram o seu trabalho. Não existe uma peça ou acto considerados consistentes, embora as suas cenas sejam consideradas quer patéticas, quer nobres, e como poeta dramático, por assim dizer, o seu melhor nível terá sido tão bom como Corneille ou [[Jean Racine]]. No entanto, os nos seus diálogos encontra-se uma força e brilho raros no drama francês entre Corneille e [[Victor Hugo]].
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{{Wikiquote|Jean Rotrou}}
{{Portal3|Literatura|Biografias}}
[[Categoria:Dramaturgos da França|Rotrou, Jean]]
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