Ifá: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 90:
== Na Bahia ==
 
A história da ''Casa Branca do Engenho Velho'' foi contada na ''III Conferência Mundial da Tradição dos Orixás e Cultura'', realizado emNova Iorque, pelo representante oficial da Casa Branca, José Abade de Oliveira, Ótun Olu K'otun Jagun
O Culto a Ifá no estado da Bahia, tem datado a historia de uma religião da diaspora africana chamada Candomblé, onde na escravidão e na fundação de alguns templos matriciais estão registrado a participação de alguns Babalawo - Sacerdotes de Ifá. O Ifá na [[Bahia]] vem sendo representado pela Yanifá Ifádáyìísi Ifatóun Ajobi Agboola; pelo Oluwo Ifagbaiyin, da família Agboola, possuindo, como representante maior, o Arabá Aworidan Agboola. A Yanifá Ifádayìísi lidera o culto religioso no Egbé Ifá Ogundafun.
 
''Ilê Axé Iya Nassô Oká / Terreiro da Casa Branca''
 
No período da escravidão no Brasil,<sup>[3]</sup> os negros formavam suas comunidades nos engenhos de cana. Na Bahia, princesas, na condição de escravas, vindas de Oyó e Keto, fundaram um centro num engenho de cana. Depois se agruparam num local denominado Barroquinha, onde fundaram uma comunidade de Nagô Ilè Asé Airá Intilè também conhecida como Candomblé da Barroquinha, que segundo historiadores, remonta mais ou menos 300 anos de existência, dentro do perímetro urbano de Salvador.
 
Sabe-se que esta comunidade fora fundada por três negras africanas cujos nomes são: ''Adetá ou Iyá Detá, Iyá Kalá, Iyá Nassô e osbabalawos Assiká e Bangboshê Obitikô''<sup>[4]</sup> . Não se tem certeza de quem plantou o Axé, porém o ''Engenho Velho'' se chama ''Ilé Iya Nassô Oká''.
 
O Culto a Ifá no estado da Bahia, tem datado a historia de uma religião da diaspora africana chamada Candomblé, onde na escravidão e na fundação de alguns templos matriciais estão registrado a participação de alguns Babalawo - Sacerdotes de Ifá. O Ifá na [[Bahia]] vem sendo representado pela Yanifá Ifádáyìísi Ifatóun Ajobi Agboola; pelo Oluwo Ifagbaiyin, da família Agboola, possuindo, como representante maior, o Arabá Aworidan Agboola. A Yanifá Ifádayìísi lidera o culto religioso no Egbé Ifá Ogundafun.
 
O Ifá nos impõe a fidelidade da prática trazida pelos nossos ancestrais africanos, sem a [[aculturação]] de elementos [[Brasil|brasileiros]]. É o senhor dos destinos. Por tanto, nos dá uma larga margem de realinhamento do indivíduo aos seus destinos (odus) desde o seu nascimento até a realização de suas missões enquanto sujeito espiritual. Em janeiro de 2015, o [[egbe]] teve a honra de receber o Oluwo Ifagbain Agboola e sua comitiva para a realização de várias cerimônias, iniciando pessoas por Isefás (apresentação a Ifá), Itefá ([[iniciação]] para ''Babalawos Itelodú'') e várias outras cerimônias relacionadas ao culto.