Psicologia experimental: diferenças entre revisões
Psicologia experimental (editar)
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O objeto da psicologia experimental é
o comportamento observável, a fim de testar modelos e teorias matemáticas sobre
diversos aspectos do mesmo: prestar atenção, perceber, recordar, aprender,
decidir, reagir emocionalmente e interagir. Os testes às teorias e modelos são
experimentais, isto é, implicam a manipulação de variáveis ditas independentes e o registo
rigoroso e a medição precisa do que acontece às variáveis dependentes. Por exemplo, manipular a
intensidade da luz e registar e medir a velocidade de reação de pressionar uma
determinada tecla face a um estímulo sonoro. As observações que ocorrem nesses
estudos experimentais permitem a formulação de leis, tal como em física
ou química. Porém, o rigor do conhecimento científico em psicologia
experimental implica um rigoroso controlo das potenciais variáveis parasitas ou contundentes. Por
exemplo, se se quiser saber em que medida manipular a intensidade da luz
influencia a velocidade de reação de pressionar uma determinada tecla face a um
estímulo sonoro, terá de se controlar rigorosamente qualquer variação sonora no
ambiente em que ocorre a experiência. Caso contrário não saberemos se as
variações na velocidade de reação são devidas às mudanças produzidas na
intensidade luminosa ou às mudanças aleatórias da intensidade sonora.
Na psicologia
A psicologia experimental pode recorrer tanto a sujeitos humanos como a outros animais, admitindo como paradigma de referência a [[teoria evolucionista]] das espécies.▼
experimental os conceitos são rigorosamente definidos, sendo as definições do
tipo operacional. Do mesmo
modo, os termos (ou nomes) usados para designar os conceitos são universais. Não é admitida a
ambiguidade que ocorre com muita frequência em outras áreas da psicologia. A
maioria dos estudos experimentais em psicologia ocorre em ambiente
laboratorial, apesar de também poderem ser feitas experiências em ambiente
natural, como pretexto para testar modelos desenvolvidos e testados em
laboratório ou para gerar ideias que serão testadas nas condições de rigor
draconiano dos laboratórios. Em psicologia social é frequente efetuarem-se
testes "experimentais" em ambiente natural (tido
"apanhados" realizados pelas cadeias de televisão) que geram
hipóteses a testar posteriormente em laboratório.
A psicologia
experimental pode recorrer tanto a sujeitos humanos como a outros animais,
▲
Depois de
algum declínio da psicologia experimental em todo o mundo, após a Segunda Guerra Mundial, em virtude do
desenvolvimento da psicologia aplicada, cada vez mais
lírico-narrativa e distante das suas bases experimentais, a roçar o new age nas últimas décadas, sem eficácia
demonstrável, a psicologia experimental está novamente a ganhar visibilidade e
adeptos. Em Portugal, alguns centros universitários assumem cada vez maior
protagonismo neste domínio: os laboratórios de Psicologia Animal (Prof. Doutor
Armando Machado), Cognição Humana (Prof. Doutor Pedro B. Albuquerque), e
Neuropsicofisiologia (Prof. Doutor Óscar Gonçalves) da Universidade do Minho, bem como os
laboratórios de Psicologia e de Etologia do Instituto
Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), em Lisboa, entre outros.
Com a atual reforma de Bolonha em curso, algumas universidades
portuguesas apostaram numa criação (Universidade de Aveiro) ou numa adequação
(Universidade do Minho) de cursos de
licenciatura em psicologia de caráter mais experimental e numa perspectiva da
psicologia enquanto ciência natural, tal como preconizaram os seus fundadores
(ex.: Wundt, Titchener, William James).
== Referências e {{Links externos}} ==
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