Batalha de Áccio: diferenças entre revisões

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|data= [[2 de setembro]], [[31 a.C.]]
| local = perto de [[Áccio]] na [[Grécia]]
| resultado = vitória decisiva de [[Augusto|OtavianoOctávio]]
| combatente1 = [[Senado romano]] e os leais a [[OtavianoOctávio]]
| combatente2 = Marinha do Egito e romanos leais a [[Marco António]]
| comandante1 = [[Marco Vipsânio Agripa]]
| comandante2 = [[Marco AntônioAntónio]]
| for1 = 250 navios de guerra, 16.000 legionários e 3.000 arqueiros
| for2 = 300-400 navios de guerra (sendo a grande maioria formada por [[quinquerreme]]s, 30/50 navios de transporte, 60 navios de guerra egípcios), 2.000 arqueiros e 20.000 legionários.
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}}
[[Imagem:Battle of Actium-pt.svg|thumb|300px|Disposição das tropas durante a batalha de Áccio]]
A '''Batalha de Áccio''' (ou '''Ácio''' – em [[latim]], ''Actium'') teve lugar em [[2 de setembro]] de [[31 a.C.]], perto de [[Áccio]] na [[Grécia]], durante a [[guerra civil romana]] entre [[Marco António]] e [[OtavianoOtávio]] (depois conhecido como [[Imperador romano|imperador]] Augusto). A frota de OtavianoOctávio era comandada por [[Marco Vipsânio Agripa]] e a de António apoiada pelos barcos de guerra da rainha [[Cleópatra VII|Cleópatra]] [[Egito ptolemaico|do Egito]]. O resultado foi uma vitória decisiva de OtavianoOctávio, que findou a oposição ao seu poderio crescente. Esta data é por isso usada para marcar o fim da [[República Romana|República]] e início do [[Império Romano]].
 
== Prelúdio ==
O [[segundo triunvirato]] rompeu-se devido à séria ameaça que OtavianoOctávio via em [[Cesarião]], o filho de Cleópatra e [[Júlio César]]. A base do poder de OtavianoOctávio era a sua ligação a César por adopção, que lhe garantia a sua muito necessitada popularidade e lealdade das [[Legião romana|legiões]]. Ao ver esta situação conveniente posta em causa após [[Marco António]] ter declarado que Cesarião era o legítimo herdeiro de Júlio César, começou uma guerra de propaganda entre os aliados que destruiu o segundo triunvirato no último dia de [[33 a.C.]].
 
Finalmente o [[Senado Romano|senado]] retirou Marco António do poder e declarou guerra contra Cleópatra. Um terço do senado e ambos os [[cônsul]]es juntaram-se ao lado de Marco António, e em [[31 a.C.]] a guerra começou quando o talentoso general [[Marco Vipsânio Agripa]] capturou a cidade [[gregos|grega]] e o porto naval de [[Methon]] que era leal a Marco António. Marco António era um excelente soldado, no entanto a sua falta de experiência em confrontos navais foi o seu [[Calcanhar de Aquiles|calcanhar]] [[Aquiles|de Aquiles]].
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As duas frotas eram constituídas por cerca de 400 navios cada uma. Este número é apenas uma estimativa, visto que as fontes históricas são contraditórias neste aspecto. A táctica usada por [[Marco António]] foi valer-se da maior tonelagem dos seus navios, carregá-los com [[artilharia]] e bombardear o inimigo. No entanto, os barcos comandados por [[Marco Vipsânio Agripa]] eram mais leves e manobráveis e conseguiram evitar estas investidas e eliminar o perigo. Durante a luta, [[Cleópatra]] decidiu fugir e António depressa a seguiu. A fuga do comandante não foi descoberta e a luta prosseguiu até Agripa conseguir incendiar e afundar a frota de António.
 
Cerca de um ano depois destes eventos, [[OtavianoOctávio]] invadiu o [[Egito (província romana)|Egito]] e António e Cleópatra suicidaram-se. Uma referência à batalha é feita na [[Eneida]] de [[Virgílio]].
 
== {{Bibliografia}} ==