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[[File:CARLOS |imagem_legenda FINO - ENCONTRO= GORBACHEV-SOARES.jpeg|thumb|ComoCarlos Fino como tradutor oficial da delegação portuguesa, durante visita à URSS do então Presidente Mário Soares, em Novembro de 1987. Encontro no Kremlin com Mikhail Gorbachev.]]
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'''Carlos Fino''' ([[Lisboa]], [[Portugal]], [[1948]]) é um [[jornalista]] português desde [[1970]], que atualmente encontra-se aposentado da vida jornalística.
 
== Biografia ==
 
'''Carlos Fino''' é um [[jornalista]] internacional português, nascido em Lisboa, em [[1948]].
 
'''Carlos Fino''' é um [[jornalista]] internacional português, nascido em Lisboa, em [[1948]].
 
No início da década de 70, perseguido pela polícia política portuguesa PIDE, devido à sua participação no movimento estudantil (foi membro da Direção da Associação de Estudantes da Faculdade de Direito de Lisboa) e no movimento da Oposição democrática ao regime salazarista, '''Carlos Fino''' abandona clandestinamente o País, dirigindo-se para [[Paris]].
 
Mais tarde, segue para [[Bruxelas]], onde obtém o estatuto de refugiado das Nações Unidas e cursa Direito na ULB (Université Libre de Bruxelles) e daí para [[Moscovo]], cidade em que começa a sua carreira profissional, trabalhando como locutor de rádio internacional e tradutor.
[[File:CARLOS FINO - ENCONTRO GORBACHEV-SOARES.jpeg|thumb|Como tradutor oficial da delegação portuguesa, durante visita à URSS do então Presidente Mário Soares, em Novembro de 1987. Encontro no Kremlin com Mikhail Gorbachev.]]
 
Em 1974, regressa a Portugal, onde trabalha na agência Nóvosti e começa a colaborar com vários jornais nacionais e com a antiga Emissora Nacional (EN).
 
Em finais de [[1975]], volta a Moscovo, agora na qualidade de correspondente credenciado da EN, antecessora da RDP - Rádio Difusão Portuguesa. Entretanto, começa a colaborar também com a [[RTP]], televisão pública portuguesa, para a qual assegura a cobertura dos Jogos Olímpicos de Moscovo de 1980.
 
 
É ao serviço da RTP que '''Carlos Fino''' atinge o auge da sua carreira, tendo sido, nos anos 1980, repórter, repórter parlamentar, comentador, apresentador de diversos serviços noticiosos, correspondente internacional e correspondente de guerra.
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Em 1989, sempre ao serviço da RTP, Carlos Fino ruma de novo a Moscovo, onde abre e dirige a delegação da televisão pública portuguesa e cobre toda a transformação que haveria de conduzir ao colapso da URSS e ao fim dos regimes comunistas da Europa de Leste. Foram dele as reportagens sobre as quedas dos regimes e primeiras eleições democráticas na Roménia, Bulgária, antiga Checoslováquia, RDA, Polónia e Hungria .
 
'''Além de Moscovo, Carlos Fino foi ainda correspondente e chefe da delegação da RTP em Bruxelas (1995-1998) e em Washington (1998-2000)'''.
 
'''Além de Moscovo, Carlos Fino foi ainda correspondente e chefe da delegação da RTP em Bruxelas (1995-1998) e em Washington (1998-2000)'''.
 
Regressado a Lisboa no ano 2000, Carlos Fino foi sub-diretor de Informação, coordenador e apresentador do ''[[Jornal 2]], ''considerado o jornal de referência da estação.
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Ao longo da sua carreira de quase quatro décadas como comunicador, Carlos Fino foi distinguido com diversos prémios, entre os quais se destacam o Grande Prémio de Jornalismo do Club Português de Imprensa (1994), pela cobertura do colapso dos regimes comunistas e da primeira guerra da Chechénia, o Troféu Gazeta de Mérito do Clube de Jornalistas (2003/2004) pela cobertura da Guerra do Iraque e um Reconhecimento pela National Academy of Television Art and Sciences, de Nova Iorque, pela cobertura da guerra no Afeganistão.
 
Em 2004, o jornalista foi condecorado pelo Estado português com a '''Ordem do Infante D. Henrique no grau de Comendador '''e distinguido com o título de '''Cidadão Honorário de Brasília'''.
 
'''Carlos Fino, '''que se aposentou em 2013, costuma ser lembrado como "aquele repórter do furo mundial", por ter sido o primeiro a anunciar, com imagens ao vivo, o bombardeamento de Bagdade na última Guerra do Golfo (2003), levando a televisão pública portuguesa RTP a superar estações concorrentes muito mais poderosas, como a CNN, a BBC e a SKY. Na altura, o jornal ''Correio Braziliense'' titulou na primeira pagina: '''"Fino, o português que furou a CNN".
 
Reconhecendo o valor da sua larga experiência como jornalista - repórter, correspondente internacional e correspondente de guerra, a Universidade de Brasília (UnB) atribuiu a Carlos Fino, em Novembro de 2013, o título de '''"Notório Saber" em Comunicação''', que no Brasil é legalmente equiparado a um doutorado.[[Categoria:Jornalistas de Portugal]]
 
== Televisão ==
=== [[RTP1]] ===
* '''1980 - 1986''' - [[Telejornal (RTP)|Telejornal]]
 
=== [[RTP2]] ===
* '''2003 - 2005''' - [[Jornal 2]]
* '''2010''' - [[Lá e Cá]]
 
== Livros ==
* '''2004''' - ''[[A Guerra em Directo]]''
 
[[Categoria:Nascidos em 1948]]
[[Categoria:Jornalistas de Portugal]]
[[Categoria:Naturais de Lisboa]]