Alanos: diferenças entre revisões

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Achados arqueológicos apoiam as fontes escritas. [[Sítio arqueológico|Sítios]] sármatas posteriores foram inicialmente identificados com os alanos históricos por P. D. Rau. Baseado no material arqueológico, eles eram uma das tribos nômades de [[Línguas iranianas|língua iraniana]] que começaram a entrar na região sármata entre a metade do séculos I e II.
 
Os ''Alani'' foram mencionados pela primeira vez na [[Literatura latina|literatura romana]] no {{séc|I}} e foram descritos depois como um povo guerreiro especializado na criação de cavalos. Eles freqüentemente faziam incursões no [[Império Parta]] e nas províncias do Cáucaso do Império Romano. Nas anotações"Anotações de Vologases"<ref>{{Citar web |url=http://www.lostlanguages.com/parthian.htm |titulo=lostlanguages.com<!-- Titulo gerado automaticamente -->|acessodata= [[29 de dezembro]] de [[2010]] }}</ref> pode-se ler que [[Vologases I|Vologases]], rei parta, no décimo-primeiro ano de seu reinado, batalhou contra Kuluk, rei dos ''Alani''.
 
A inscrição é suplementada pelo historiador contemporâneo [[Flávio Josefo]] ([[37]]-[[100]]), que registra nas ''[[Guerras JudiasJudaicas]]''<ref>livro (7, cap.; 8.4</ref>) como os alanos (a quem ele chamava de uma [[citas|tribo cita]]), vivendo próximos ao [[Mar de Azov]], cruzaram os [[Portões de Ferro]] para pilhar e derrotar os exércitos de [[Pacoro II da Pártia|Pacoro]], rei da [[Império Parta|Pártia]] e Tiridates[[Tirídates I da Armênia|Tirídates]], [[rei da Armênia]], dois irmãos de Vologases I, para quem a inscrição foi feita:
:"{{citação2|4. Então havia a nação dos alanos, que nós havíamos mencionado anteriormente como sendo citas, e que habitavam no [[Mar de Azov|lago Meotis]]}}.
 
Essa nação aproximadamente nessa época projetou atacar a Média, e as partes além dela, para saqueá-las; com essa intenção eles negociaram com o rei da [[Hircânia]]; ele era o senhor da passagem que o rei [[Alexandre, o Grande|Alexandre]] fechou com portões de ferro. Este rei os autorizou a atravessá-los; então eles vieram em grande quantidade, e atacaram os [[medos]] de modo inesperado e pilharam seu país, que eles encontraram repleto de pessoas, abundante em gado, e ninguém se atrevia a fazer qualquer resistência a eles; Pacoro, o rei do país, fugiu para lugares de difícil acesso, e recuou toda vez que os alanos o obrigaram, salvando apenas sua esposa e suas concubinas com muita dificuldade, após eles terem feito muitas prisioneiras, tendo pago a eles cem talentos como resgate.
 
Estes alanos pilharam o país sem oposição, com tranqüilidade, e prosseguiram até a Armênia, deixando um rastro de ruínas por onde passavam. Então TiridatesTirídates era o rei daquele país, que os encontrou e os atacou, e conseguiu sair vivo por pouco da batalha; um guerreiro jogou sobre ele uma rede de uma grande distância, puxando-o para perto, tendo ele cortado a corda da rede com sua espada, fugindo e se salvando. Então os alanos, ficando ainda mais irritados por isso, devastaram o país, escravizaram uma grande quantidade de homens, e uma grande quantidade de outras pressas eles obtiveram de ambos os reinos, e então, recuaram para o seu país."
 
[[Arriano|Flávio Arriano]] marchou contra os alanos no {{séc|I}} e deixou um registro detalhado (''Ektaxis kata Alanoon'', "Guerra Contra os Alanos") que é a maior fonte de estudos das táticas militares romanas, mas não revela muito sobre os alanos.