A Tempestade: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Angelica Kauffmann 007.jpg|thumb|250px|Miranda e Ferdinando, [[Angelica Kauffmann]], 1782.]]
'''''The Tempest''''' ('''''A Tempestade''''') é uma [[peça teatral]] do [[dramaturgo]] [[Inglaterra|inglês]] [[William Shakespeare]], que acredita-se ter sido escrita entre 1610 e 1611, e tida como muitos críticos como a última peça escrita pelo autor. A obra se passa numa ilha remota, onde [[Próspero]], [[duque de Milão]] por direito, planeja restaurar sua filha, [[Miranda (A Tempestade)|Miranda]] ao poder utilizando-se de ilusão e manipulação. Próspero então invoca a [[epônimo|epônima]] [[tempestade]], visando assim atrair seu irmão Antônio, que lhe usurpou a posição de duque, e seu cúmplice, o rei Alonso de [[Nápoles]], para a ilha. Lá, suas maquinações acabam por revelar a natureza vil de Antônio, provocando a redenção do rei, e o casamento de Miranda com o filho de Alonso, [[Ferdinando (A Tempestade)|Ferdinando]].
{{Título em itálico}}
 
Não existe uma fonte única óbvia para a trama da peça, porém os estudiosos viram nela paralelos com o ''Naufragium'' de [[Erasmo de Roterdã]], ''De orbe novo'', de [[Peter Martyr]], e um relato testemunhal de [[William Strachey]] do [[naufrágio]] do navio ''[[Sea Venture]]'' nas ilhas de [[Bermuda]]. Além disso, uma das falas de [[Gonçalo (Shakespeare)|Gonçalo]] foi derivada de um dos [[Ensaios (Montaigne)|ensaios]] de [[Montaigne]], ''Sobre os Canibais'', e boa parte do discurso de renúncia de Próspero é uma citação literal de uma fala de [[Medeia]] no [[poema]] ''[[Metamorfoses]]'', do autor [[Roma Antiga|romano]] [[Ovídio]]. A [[máscara]] do quarto ato pode ter sido uma adição posterior ao texto, possivelmente em homenagem ao casamento da princesa [[Isabel da Boêmia]] com [[Frederico V, Eleitor Palatino|Frederico V]], em 1613. A peça foi publicada pela primeira vez no ''[[First Folio]]'', em 1623.