Bismarck (couraçado): diferenças entre revisões

O ''Bismarck'' foi encomendado com o nome de ''Ersatz Hannover'', um substituto do pré-couraçado SMS ''Hannover''.<ref name=groner33 >Gröner 1990, p. 33</ref> O contrato de construção foi vencido pelo estaleiro [[Blohm + Voss]] em [[Hamburgo]], com sua quilha sendo batida em {{dtlink|1|7|1936}}.<ref>Campbell 1987, p. 43</ref> O navio foi lançado em {{dtlink|14|2|1939}}; durante a elaborada cerimônia, a embarcação foi batizada por Dorothee von Löwenfeld, bisneta do Chanceler [[Otto von Bismarck]]. O processo de aparelhagem teve início logo após o lançamento, e sua proa original foi substituída por uma similar a da classe ''Scharnhorst''.<ref>Williamson 2003, pp. 21–22.</ref> O ''Bismarck'' foi comissionado na frota para testes marítimos, realizados no [[Mar Báltico]], no dia {{dtlink|24|8|1940}}.<ref name=groner35 >Gröner 1990, p. 35</ref> O [[Capitão de mar e guerra|Kapitän zur See]] (Capitão de Mar e Guerra) [[Ernst Lindemann]] assumiu o comando do navio.<ref>Williamson 2003, p. 22</ref>

 

O ''Bismarck'' tinha um [[Deslocamento (náutica)#Deslocamento padrão|deslocamento padrão]] de 41 700 [[Tonelada|t]] e um [[Deslocamento (náutica)#Deslocamento carregado|deslocamento carregado]] de 50 300 t, com 251 [[Metro|m]] de comprimento, [[Boca (náutica)|boca]] de 36 m e [[calado]] de 9,9 m.<ref name=groner33 /> Era o maior navio de guerra da [[Alemanha Nazi|Alemanha]],<ref>Garzke & Dulin 1985, p. 203</ref> e tinha um deslocamento maior que qualquer outro navio europeu, com a exceção do HMS ''Vanguard''.<ref>Gardiner & Chesneau 1980, pp. 16, 224</ref> Sua propulsão consistia em três turbinas a vapor Blohm + Voss e doze caldeiras Wagner, que geravam 111 980&nbsp;[[Watt|kW]] de potência e ajudavam o navio a chegar a 30.01 [[Nó (unidade)|nós]] (55.58 [[Quilômetros por hora|km/h]]). Sua autonomia era de 8870 [[milhas náuticas]] (16430 [[Quilômetro|km]]) a 19 nós (35&nbsp;km/h).<ref name=groner33 /> Tinha três radares FuMO 23, instalados nos [[telêmetro]]s da proa e popa e no topo do navio.<ref>Williamson 2003, p. 43</ref>