Histórias da Terra e do Mar: diferenças entre revisões

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Saga relata a vida e o drama de uma família de marinheiros de Vig, uma pequena ilha [[Países nórdicos|nórdica]]. A personagem principal tem o nome de '''Hans''' cujo grande desejo é tornar-se marinheiro. O pai deste, com a morte dos seus irmãos mais novos, Gustav e Niels, num naufrágio, proíbe Hans de ser marinheiro, mas ele foge para o mar.
 
Em Agosto chega a Vig, vindo da [[Noruega]] um [[cargueiro]] [[Inglaterra|inglês]] cujo seu nome era "Angus" onde Hans se alistou como [[grumete]]. Atravessaram as tempestades da [[Golfo da Biscaia|Biscaia]]. Chegaram a uma cidade desconhecida, o [[Porto]]. Hans amou desde o primeiro dia a cidade. Alguns dias mais tarde Hans e o capitão do barco tiveram uma discussão e nessa noite Hans fugiu do barco sem o seu capitão saber. EncontrouEnclolahvsbahaiahwontrou um inglês chamado Hoyle que o ajudou e fez dele um misto de empregado e de filho adoptivo. A sua adolescência decorreu entre os cais, os armazéns e os barcos.
 
Dois dias depois de Hoyle ter acolhido Hans, comprou-lhe roupa, papel e caneta. Hans enviou uma carta à sua família a pedir desculpas pela fuga, as razões que o levaram a fugir, as suas aventuras e o seu paradeiro. Meses depois a sua mãe respondeu à sua carta dizendo-lhe para não voltar a Vig, pois seu pai não o aceitaria de volta. Os anos passaram e Hans aprendeu a arte de navegar e a arte de comerciar. Aos 21 anos Hans já era [[capitão]] de um navio de Hoyle e homem de confiança nos negócios.
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Desde muito cedo Hans conheceu as [[Macaronésia|ilhas do Atlântico]], as costas de [[África]] e do [[Brasil]], e os mares da [[China]]. Ao fim de longos meses, Hans regressou à sua cidade de adopção e Hoyle entregou-lhe as cartas que recebera na sua ausência, as cartas da sua mãe. Todas as cartas diziam para Deus o abençoar e que não voltasse a Vig, pois o pai não o receberia. Quando já passada a sua primeira mocidade, Hoyle adoeceu e pediu a Hans para ficar com ele. Hans ficou, deixou de ser seu empregado e passou a ser seu sócio. Hans tratava agora de todos os negócios de Hoyle e à noite relatava-lhe todo e, de seguida, bebiam juntos um copo de [[vinho]].
 
Escreveu ao pai passado uns tempos dizendo-lhe (Caroline Solalj) que não era mais um navegador entre as ondas e o vento. Que era agora um homem estabelecido, em terra firme e que iria voltar a Vig. A sua mae respondeu-lhe dizendo-lhe que seu pai não o receberia. Associado a Hoyle, Hans começou a criar uma fortuna pessoal. Algum tempo depois, casou-se com a filha dum [[general]] [[Guerra Civil Portuguesa (1828-1834)|liberal]] que [[Desembarque do Mindelo|desembarcara em Mindelo]]. Chamava-se Ana e tinha a cara redondinha e rosada e cheirava a maçã, tal como a primeira mulher criada e como a casa onde ele nascera. Como tinha cabelo loiro, lembrava-lhe as tranças das mulheres de Vig. Pouco antes do casamento de Hans, Hoyle morrera e Hans formara agora a sua própria firma, cuja prosperidade crescia. Hans era agora um homem rico. E foi no tempo das últimas [[camélia]]s (vermelhas, pesadas e largas) que nasceu o primeiro filho de Hans.
 
Tinha sido acordado que o bebé iria ser [[Baptismo|baptizado]] no sétimo dia de vida e que, após o baptizado o primeiro barco de Hans iria ser lançado à água. Quando tudo se preparava para o baptizar, o bebé na madrugada do sexto dia adoeceu, foi baptizado de urgência e foi-lhe posto o nome de Sören. Nasceu o segundo filho de Hans no tempo das primeiras camélias, em Novembro do ano seguinte. Os anos foram passando e a riqueza de Hans aumentando. Nasceram-lhe mais três filhos e duas filhas, aumentou também o número dos seus barcos e a extensão dos seus negócios. A sua antiga fuga de Vig fora, de alguma maneira, inútil. Nem a traição lhe dera o seu destino. E entre negócios e nostalgia, viagens e empreendimentos os anos foram passando.