Nair de Teffé: diferenças entre revisões

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Dezessete anos após 1932 vem o ano de 1949, quando Nair, nascida em 1886, tinha 63 e não 73 anos.
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{{Info/Biografia
|nome = Nair de Tefé
|imagem = Nair de Teffé.jpg
|imagem_tamanho = 250px
|legenda = Nair de Tefé no [[solar (habitação)|solar]] de Petrópolis da sua família, sendo retratada pelo pintor francês [[Guirand de Scevola]]
|nome_completo = Nair de Teffé von Hoonholtz
|data_nascimento = [[10 de junho]] de [[1886]]
|local_nascimento = [[Petrópolis]], [[Rio de Janeiro|RJ]]
|data_morte = {{morte e idade|10|6|1981|10|6|1886|lang=br}}
|local_morte = [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]
|nacionalidade = [[Imagem:Flag of Empire of Brazil (1870-1889).svg|24px]] [[brasil]]eira
|ocupação = Primeira-dama do Brasil, caricaturista, pintora, cantora, atriz, pianista
}}
'''Nair de Tefé von Hoonholtz'''<ref>Pela grafia arcaica, ''Nair de Teffé von Hoonholtz''. Sendo o último sobrenome de seu pai: '''von Hoonholtz''', foi-lhe adicionado o sobrenome '''Teffé''' pois é o nome da grandeza do baronato de seu pai.</ref> ([[Petrópolis]], [[10 de junho]] de [[1886]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[10 de junho]] de [[1981]]), mais conhecida como '''Nair de Tefé''', foi uma [[pintor]]a, [[cantor]]a, [[atriz]] e [[pianista]] [[brasil]]eira. Considerada, por [[Hermes Lima]] e por artistas e intelectuais, a primeira [[caricaturista]] mulher do [[mundo]]<ref>[http://www.bigorna.net/index.php?secao=biografias&id=1126530762 Mestres do Quadrinho Nacional: Nair de Teffé]</ref>.
 
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Filha do [[barão de Tefé]], neta do [[conde von Hoonholtz]], sobrinha do [[Jorge João Dodsworth|2.° barão de Javari]] e prima-irmã da condessa de Frontin, D. Maria Leocádia Dodsworth de Frontin, casada com o [[Paulo de Frontin|conde Paulo de Frontin]];<ref>{{citar web|URL = http://www.jornalfolhareal.com.br/o-barao-de-javary|título = Jornal Folha Real|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref> Nair estudou em [[Paris]] e [[Nice]], na [[França]], para onde se mudou com um ano de idade. Tendo regressado ao Brasil, iniciou sua carreira por volta de [[1906]].
 
Publicou seu primeiro trabalho, ''A Artista Rejane'', na revista "[[Fon-Fon (revista)|Fon-Fon]]", sob o [[pseudônimo]] de '''Rian''' (Nair de trás para frente e 'nada', em [[Língua francesa|francês]]). Também publicaram suas caricaturas da [[elite]], dentre outros, os [[periódico]]s ''O Binóculo'', ''A Careta'', ''O Ken'', bem como os jornais ''[[Gazeta de Notícias]]'' e da ''Gazeta de Petrópolis''. ☁☁SeuSeu traço era ágil e transmitia muito bem o caráter das pessoas.
 
Deixou de exercer sua carreira como caricaturista em [[8 de dezembro]] de [[1913]], ao casar-se com o [[presidente do Brasil]], o [[marechal]] [[Hermes da Fonseca]]. Embora já estivessem [[noivado|noivos]] desde [[6 de janeiro]] do mesmo ano. Hermes era [[viúvo]] de [[Orsina da Fonseca]] (falecida em [[1912]]).
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''Uma das folhas de ontem estampou em ''fac-símile'' o programa de recepção presidencial em que, diante do corpo diplomático, da mais fina sociedade do Rio de Janeiro, aqueles que deviam dar ao país o exemplo das maneiras mais distintas e dos costumes mais reservados elevaram o "Corta-jaca" à altura de uma instituição social. Mas o "Corta-jaca" de que eu ouvira falar há muito tempo, o que vem a ser ele, sr. Presidente? A mais baixa, a mais chula, a mais grosseira de todas as danças selvagens, a irmã gêmea do ''batuque'', do ''cateretê'' e do ''samba''. Mas nas recepções presidenciais o "Corta-jaca" é executado com todas as honras da música de Wagner, e não se quer que a consciência deste país se revolte, que as nossas faces se enrubesçam e que a mocidade se ria!''<ref>Citado por [[Jota Efegê|Jota EFEGÊ]], ''Maxixe'', p. 161 e por [[Carlos Sandroni|Carlos SANDRONI]], ''Feitiço decente: transformações do samba no Rio de Janeiro (1917-1933)'', p. 91.</ref>
 
Logo após o término, em 1914, do mandato presidencial de seu marido, Nair mudou-se novamente para a [[Europa]]. Voltou para o Brasil por volta de 1921 e participou da [[Semana de Arte Moderna]]. ☁RetornaResolveu avoltar para [[Petrópolis]], onde, em 1928 e já viúva desde 1923, foi eleita, em 1928, presidente da ''Academia de Ciências e Letras'', que dissolveuextinguiu em 1929 e fundou em cujoseu lugar fundou a ''Academia Petropolitana de Letras'', da qual foisendo presidente até 1932<ref>[http://www.apcl.com.br/noticias/coluna_nairteffe.htm Biografia de Nair de Tefé na Academia Petropolitana de Letras]</ref>. Em 9 de abril de 1929, Nair tomou posse na ''Academia Fluminense de Letras''<ref>[http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3604&cd_idioma=28555&cd_item=3 1929 - Niterói RJ - Toma posse em 4 de abril na Academia Fluminense de Letras. A cerimônia ocorreu no Teatro Municipal de Niterói - Enciclopédia Itaú de Artes Visuais.]</ref>.
Em 1932, retornou ao [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], onde fundou em [[28 de novembro]] de [[1932]] o [[Cinema Rian]], na [[Avenida Atlântica]], em [[Copacabana]].
 
Dezessete anos depois, já [[viúva]], Nair, aos sessentasetenta e três anos, voltou a fazer caricaturas, inclusive de várias personalidades. No fim dos [[década de 1970|anos 1970]], participou das comemorações do [[Dia Internacional da Mulher]]. Morreu no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], em [[1981]], no dia de seu aniversário de noventa e cinco anos.
 
{{Referências}}