Francisco Bento Alexandre de Figueiredo Magalhães: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
Tirou o curso de [[Medicina]] e [[Cirurgia]] na [[Escola Médico-Cirúrgica do Porto]] e ingressou no [[Quadro]] dos [[Médicos Navais]]. Despachado de [[Reino de Portugal|Portugal]] para a [[Estado Português da Índia|Índia]], ali prestou relevantes serviços por ocasião duma [[epidemia]] de [[cólera]]. Naquele domínio exerceu o [[Professorado]], tendo sido [[Professor Catedrático|Lente]] de [[Matemática]] da [[Escola Militar de Goa]] e depois [[Professor]] de Medicina. Nessa situação escreveu vários relatórios, que foram publicados no ''Boletim'' do [[Governo]] daquele [[Estado]]. Foi, depois, voluntariamente, para [[História de Cabo Verde|Cabo Verde]], onde grassava a [[febre amarela]], com prejuízo total dos seus interesses materiais, renunciando à sua promoção imediata, à qual tinha direito, e aos respetivos emolumentos extraordinários. Novamente ali se revelaram o seu zelo e competência, e foi galardoado com o [[Hábito religioso|Hábito]] de Cavaleiro da [[Ordem Militar de Cristo]].<ref>"Nobreza de Portugal e Brasil", Direção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Segundo, p. 599</ref>
 
Obteve também a formatura em Medicina na Faculdade de Medicina da [[Universidade de Bruxelas]] e, mais tarde, nas da [[Universidade da Baía|Baía]] e de [[Universidade de Santiago do Chile|Santiago do Chile]]. Veio a fixar-se no [[Rio de Janeiro]], onde a sua personalidade médica e o seu caráter lhe deram logo posição proeminente na colónia portuguesa e no corpo clínico daquela capital. Em [[1871]] pediu a demissão de [[Médico]] da [[Marinha|Armada]], para poder seguir carreira no [[Império do Brasil|Brasil]], sendo-lhe conservadas as honras e o posto de Facultativo Naval de 1.ª Classe. Nomeado [[diretor clínico]] do [[Hospital]] de [[Beneficência Portuguesa]], no Rio de Janeiro, exerceu brilhantemente este cargo. Já antes dirigia uma importante casa de saúde, onde teve ocasião de evidenciar os seus sentimentos filantrópicos, recolhendo e tratando gratuitamente todos os Portugueses pobres que lhe apareciam, incluindo os [[marinheiro]]s dos nossos [[navio]]s ali surtos. Esta benemerência lhe foi oficialmente reconhecida pela [[Portaria]] de [[Louvor]] do [[Ministério da Marinha]], de 2 de Outubro de 1876. À Sociedade de [[Beneficência Portuguesa do Rio de Janeiro]] prestou o maior auxílio, já em trabalho, já em grandiosos donativos, ora seus, ora obtidos pela sua influência. Por esta Sociedade foi agraciado com a [[Cruz Humanitária]], a mais alta recompensa que ela podia conceder.<ref>"Nobreza de Portugal e Brasil", Direção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Segundo, pp. 599 e 600</ref>
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{{NF|1838|1895|Francisco Bento Alexandre Figueiredo Magalhaes}}
[[Categoria:Naturais de Viseu]]
[[Categoria:Alumni da Escola Médico-Cirúrgica do Porto]]
[[Categoria:Médicos de Portugal]]
[[Categoria:Cirurgiões de Portugal]]
[[Categoria:Oficiais subalternos de Portugal]]
[[Categoria:Professores universitários de Portugal]]
[[Categoria:Alunos da Universidade de Bruxelas]]
[[Categoria:Alunos da Universidade da Bahia]]
[[Categoria:Alunos da Universidade de Santiago do Chile]]
[[Categoria:Filantropos de Portugal]]
[[Categoria:Médicos da Real Câmara]]