Públio Valério Publícola: diferenças entre revisões

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'''Públio Valério Publícola''' (em [[língua latina|latim]] Publius Valerius Publicola, "amigo do povo") († {{morte|lang=br|||-503|si}}) foi um cônsul romano, e colega de [[Lúcio Júlio Bruto]] em [[509 a.C.]], tradicionalmente considerado o primeiro ano da República Romana. Segundo [[Tito Lívio]] e [[Plutarco]], ele teve um papel fundamental na expulsão do último rei, [[Tarquínio, o Soberbo]], e embora inicialmente tenha sido escolhido como o colega de Brutus logo tomou o lugar dele.
 
Públio Valério era descendente de [[Valério]], que conseguiu tornar os [[romanos antigos|romanos]] e os [[sabinos]] um povo, em vez de inimigos.<ref name="plutarco.publicola.1.1">[[Plutarco]], ''Vidas Paralelas'', ''Vida de Publícola'', 1.1</ref> Quando Brutus planejou a revolução, a primeira pessoa a quem ele se dirigiu foi Públio Valério.<ref name="plutarco.publicola.1.3">[[Plutarco]], ''Vidas Paralelas'', ''Vida de Publícola'', 1.3</ref>
 
Com a morte de Brutus, foi o cônsul único, e as pessoas começaram a temer que ele estava destinado a se tornar um autocrata. Para dissipar os temores ele apresentou dois projetos de lei para proteger as liberdades dos cidadãos, uma que qualquer um que tentou tornar-se rei poderia ser morto por qualquer homem em qualquer tempo, outra lei autorizava as pessoas a recorrer em nome de qualquer cidadão condenado por um magistrado. Ele foi cônsul por três vezes (508, 507 e 504 a.C.).