Rui de Noronha: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
António Rui de Noronha nasceu na então Lourenço Marques, atual [[Maputo]], Moçambique, a 28 de Outubro de 1909. Mestiço, de pai indiano, de origem brâmane, e de mãe negra, foi funcionário público (Serviço de Portos e Caminho de Ferro) e [[jornalista]]. O autor colaborou na imprensa escrita de Moçambique, notadamente em O Brado Africano, com apenas 17 anos de idade. Esta produção inicial, que se reduziram apenas a três contos, e que correspondem ainda a uma fase de afirmação literária, virá a ser prosseguida a partir de 1932, com uma intervenção mais ativaactiva na vida do jornal, chegando mesmo a integrar o seu corpo diretivodirectivo.
 
Uma desilusão amorosa, causada talvez pelo preconceito racial, fez, segundo os seus amigos, com que o escritor se deixasse morrer no hospital da capital de Moçambique, com 34 anos, no dia 25 de Dezembro de 1943.
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Sua obra completa está reunida em Os meus versos, publicada em 2006, com organização, notas e comentários de Fátima Mendonça.
 
Desde logo mostrou e deixou transparecer, na sua vida e na sua escrita, um temperamento recolhido, uma personalidade introvertida e amargurada. Foi, sem dúvida, um homem infeliz. Nunca chegou a concretizar, em vida, o grande sonho de publicar o seu livro de poemas. No entanto, seu professor de FrancêsFrances, Dr. Domingos Reis Costa, reuniu, selecionou e revisou 60 poemas para a edição póstuma intitulada ''Sonetos'' (1946), editado pela tipografia Minerva Central.
 
Incluído em inúmeras antologias estrangeiras – na Rússia, na República Checa, na Holanda, na Itália, nos EUA, na França, na Argélia, na Suécia, no Brasil e em Portugal - Rui de Noronha é considerado o precursor (mais jovem) da poesia moderna Moçambicana.