Ístria: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
ajustes
Linha 15:
As características geográficas da Ístria incluem o monte [[Učka]] (''Monte Maggiore'') no leste, o qual é a mais alta parte da cordilheira [[Ćićarija]]; os rios [[Dragonja]], [[Mirna (Croácia)|Mirna]], [[Pazinčica]], e [[Raša (rio)|Raša]]; e a baía e vale [[Lim (Croácia)|Lim]]. Seus habitantes são chamados ''istros'' ou ''istrianos''.
 
A Ístria está dividida entre três países: : [[Croácia]], [[Eslovênia]] e [[Itália]]. A maior parte (89%) está na Croácia. <ref>"Pope-Neubauer">Marcel Cornis-Pope, John Neubauer, [https://books.google.com/books?id=5pAwqsSyTlsC&pg=PA364 ''History of the literary cultures of East-Central Europe: junctures and disjunctures in the 19th And 20th Centuries''], John Benjamins Publishing Co. (2006), ISBN 90-272-3453-1</ref><ref>"Day-East-Thomas">Alan John Day, Roger East, Richard Thomas, [https://books.google.com/books?id=dt2TXexiKTgC&pg=PA280 ''A political and economic dictionary of Eastern Europe''], Routledge, 1<sup>sr</sup> ed. (2002), ISBN 1-85743-063-8</ref>
 
A "Ístria Croata" é dividida em dois condados. O maior é o [[condado da Ístria]] no oeste da Croácia. Cidades importantes no condado da Ístria incluem:
Linha 67:
 
=== República de Veneza ===
A área costeira e as ciddescidades da Ístria passaram à influência [[República de Veneza|veneziana]] no {{séc|IX}}. Em 15 de fevereiro de 1267, [[Poreč]] (''Parenzo'') foi formalmente incorporado ao estado veneziano.<ref>John Mason Neale, [https://books.google.com/books?id=-4ImAAAAMAAJ&pg=PA76 ''Notes Ecclesiological & Picturesque on Dalmatia, Croatia, Istria, Styria, with a visit to Montenegro''], pg. 76, J.T. Hayes - London (1861)</ref>
 
Outras cidades costeiras foram anexadas na sequência. [[Bajamonte Tiepolo]] foi enviado de [[Veneza]] em 1310, para iniciar uma nova vida na Ístria após sua queda. Uma descrição da Ístria do {{séc|XVI}} com um mapa preciso foi preparada pelo geógrafo italiano [[Pietro Coppo]]. Uma cópia desse mapa inscrito em rocha pode ser visto no parque Pietro Coppo, no centro da cidade de [[Izola]] (''Isola'') no sudoeste da [[Eslovênia]].<ref>{{cite web |url=http://revitas.org/en/tourist-itineraries/historic-urban-cores/izola,18/izola,63.html |title=Historic Urban Cores: Izola |publisher=REVITAS – Revitalisation of the Istrian hinterland and tourism in the Istrian hinterland |accessdate=1 June 2015}}</ref>
 
== Monarquia de Habsburgo (1797–1805) ==
A parte do interior da Ístria em torno de [[Pazin]] ({{Lang-it|''Pisino''}}, {{Lang-de|''Mitterburg''}}) foi parte do [[Sacro Império Romano-Germânico]] por séculos, e mais especificamente parte da [[Monarquia de Habsburgo]] desde o {{Séc|XIV}}. Em 1797, com o [[Tratado de Campoformio]], as partes [[República de veneza|venezianas]] da penísnulapenínsula também passaram à Monarquia de Habsburgo (que tornou-se o [[Império Austríaco]] em 1804).<ref>Stephens, Henry Morse (2008). [https://books.google.com/books?id=KDi0lUH_lWYC&pg=PA192 ''Revolutionary Europe, 1789-1815''], BiblioLife. p. 192. ISBN 0-559-25438-5</ref>
 
== Era napoleônica (1805–1814) ==
Linha 80:
[[Imagem:Istria (ethnic).JPG|thumb|Mapa etnográfico da Ístria e do Quarnero em 1880]]
[[Imagem:Litorale austriaco 1897.jpg|thumb|Litoral Austríaco em 1897]]
Em 1814, a ístria retornou ao domínio do [[Império Austríaco]]. Em 1825, foi constituída a península istriana, unindo o território anteriormente [[República de Veneza|veneziano]] ao território anteriormente já austríaco, com o acréscimo das ilhas de [[Quarnaro]], [[QuersoCres]] (''Cherso''), [[LussinoLošinj]] (''Lussino'') e [[Krk]] (''[[Veglia]]''). No âmbito das várias reformas constitucionais do Império Austríaco, em 1861 foi criada a [[Dieta Istriana]], com sede em [[Poreč]] (''Parenzo'').
 
Quando Veneza se rebelou em 1848, em algumas localidades da costa ocidental reapareceu um sentimento de pertencimento ao antigo poder dominante, unido a uma nova consciência nacional. A vigilância das autoridades foi reforçada, e em consequência a situação permaneceu relativamente calma.
Linha 216:
|{{SVN}}
|----
|[[Cherso (cidade)|Cherso]]
|''[[Cres]]''
|2296
Linha 225:
|{{HRV}}
|----
|[[''Lussingrande]]''
|''[[Veli Lošinj]]''
|873
Linha 234:
|{{HRV}}
|----
|[[''Lussinpiccolo]]''
|''[[Mali Lošinj]]''
|5023
Linha 243:
|{{HRV}}
|----
|[[''Ossero]]''
|''[[Osor]]''
|1692
Linha 504:
|{{HRV}}
|----
|[[Veglia (cidade)|Veglia]]
|''[[Krk]]''
|1494
Linha 595:
|-
|}
Esses dados referem-se a todo o marquesado da Ístria, que administrativamente compreendia também áreas não pertencentes à penínsulas – entre as quais as ilhas de [[ChersoCres]] (ilha''Cherso'')|Cherso]] e [[Lussino]] – cuja população tinha ligeira maioria croata, com prevalência italiana em [[Lussinpiccolo]], naquele tempo uma das mais dinâmicas cidades de toda a costa adriática oriental) e a [[ilha de [[Krk]] (''[[Veglia]]'') – ou localidades [[Carso|cársicas]] no confim stentrional, cujo pertencimento à Ístria não era de aceitação geral como [[Castelnuovo d'Istria]] (habitada prevalentemente por eslovenos). Por essa razão os dados foram criticados por historiadores e linguistas italianos como [[Matteo Bartoli]]. Outra crítica que é feita ao censo de 1910 refere-se à nacionalidade dos funcionários designados a efetuar a coleta e que, sendo empregados comunais tinham a possibilidade de maipular os resultados do censo.{{Nota de rodapé|Portanto nas comunas com administração italiana (cerca de 70% das comunas istrianas <ref>''Istria. Storia, cultura, arte'' di Dario Alberi, 2ª ed., Trieste 2001, p. 103</ref>, o número de italianos podia ser sobreavaliado, assim como nas comunas com administração eslava (30% das comunas istrianas), podia ser aquele de eslovenos ou de croatas <ref>''Irredentismo adriatico'' di Angelo Vivante, Firenze 1912, p. 158-164; ''Autour de Trieste'' di Carlo Schiffrer, 1946, p. 16-17)</ref>}}.
 
Segundo o historiador esloveno Darko Darovec ''alcança-se em Ístria uma série de disputas ligadas à manipulação política por parte italiana'' <ref>''Rassegna di storia istriana'' di Darko Darovec, Biblioteca Annales, Koper/Capodistria, 1993, versão online: http://razor.arnes.si/~mkralj/istra-history/i-index.html).</ref>