História da Bélgica: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dexbot (discussão | contribs)
m Removing Link FA template (handled by wikidata)
+-Taller de rogier van der weyden-felipe el bueno-patrimonio nacional.png
Linha 10:
 
== Domínio espanhol ==
[[Ficheiro:PhilipTaller III,de Dukerogier ofvan Burgundyder weyden-felipe Projectel Gutenberg etextbueno-patrimonio 19488nacional.jpgpng|thumb|[[Filipe, o Bom]].]]
 
A atual Bélgica conheceu seu maior esplendor sob os [[Duque de Borgonha|duques de Borgonha]] (séculos [[Século XIV|XIV]]-[[Século XV|XV]]) e especialmente sob [[Filipe, o Bom]]. Em [[1477]], o [[casamento]] de [[Maria, Duquesa da Borgonha|Maria de Borgonha]] com o [[arquiduque]] e futuro imperador alemão [[Maximiliano I da Germânia|Maximiliano I]] fez passar os Países Baixos (que incluíam a Bélgica) ao império [[Habsburgo]], que foi posteriormente absorvido pelo [[Espanha|império espanhol]], e passou, em [[1713]], para a [[Áustria]]. [[Carlos I de Espanha|Carlos]], o neto de Maximiliano e filho de [[Filipe, o Belo]] e de [[Joana, a Louca]], filha dos Reis Católicos, herdou os Países Baixos em [[1506]] e subiu ao trono da Espanha [[1516|dez anos mais tarde]] com o título de Carlos I. Posteriormente, foi eleito imperador do [[Sacro Império Romano-Germânico]] com o nome de Carlos V. Em [[1528]], herdou os territórios do ducado. Em [[1549]], decretou que os Países Baixos se unissem formalmente a seus domínios espanhóis. Seu filho, [[Filipe II da Espanha|Filipe II]], tentou suprimir o [[protestantismo]] e estabelecer maior controle comercial nos Países Baixos. A intolerância de Filipe II e os excessos do [[duque de Alba]] tiveram como conseqüência a [[Revoltas holandesas|revolta]] das sete províncias do norte, que viriam a formar os Países Baixos, lideradas por uma [[burguesia]] em sua maior parte [[Calvinismo|calvinista]]. Após longas e custosas lutas, as sete províncias do Norte conseguiram, finalmente, a [[independência]], com o nome de [[Províncias Unidas]] ([[1579]]). As províncias do sul, tanto as de [[língua francesa]] quanto as flamengas, ficaram sob o poder da coroa espanhola, devido ao fato de serem majoritariamente [[Catolicismo|católicas]] e por causa da importância [[política]] que ainda tinha a [[nobreza]]. Filipe II tentou reconquistar o norte sem sucesso.