Francisco Solano López: diferenças entre revisões
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Ao ser nomeado pelo pai ministro da guerra]] e da marinha, Solano adotou nas forças armadas paraguaias o sistema militar aprendido na Europa.
[[Imagem:Francisco Solano Lopes.jpg|thumb|esquerda|Francisco Solano López.]]▼
Após a morte de seu pai Carlos Antonio López, Francisco Solano convocou, conforme a Constituição Paraguaia de 1844, um congresso que, em 16 de outubro de 1862, o elegeu presidente por 10 anos.
Segundo Alfredo d'Escragnolle Taunay, autor do livro "A Retirada da Laguna", que narra episódio da Guerra do Paraguai, Solano era chamado pelo povo de ''El Supremo''. Em suas memórias, Taunay testemunha que ''Identificado o povo paraguaio tão completamente com seu chefe, seria necessário dar cabo do último homem para alcançar a pessoa do ditador, El Supremo''.
▲[[Imagem:Francisco Solano Lopes.jpg|thumb|esquerda|Francisco Solano López.]]
Há diferentes teorias que explicam a guerra do Paraguai ou da Tríplice Aliança, que teria iniciado com a resposta de Solano López à invasão do Uruguai pelo Império Brasileiro. Nas últimas décadas, alguns historiadores, como J.J. Chiavenatto, entenderam que, dada a independência econômica paraguaia em relação ao [[Reino Unido]], condição francamente distinta das condições econômicas dos outros países da América do Sul (profundamente ancorados em dívidas e dependentes dele), a coroa britânica teria feito com que Argentina e Brasil iniciassem uma guerra contra o Paraguai. Como o pai de Solano López, [[Carlos Antonio López]], havia firmado em [[1850]] um tratado com o [[Uruguai]], comprometendo-se a defender este país se a sua soberania fosse ameaçada (a soberania do Uruguai era fundamental para que o país tivesse garantida sua saída ao mar), Brasil e Argentina utilizaram-se desse tratado, depondo à força o governo de [[Bernardo Berro]] em favor do caudilho [[Venâncio Flores]]. Com isso, o Uruguai passou para a influência do Brasil, assinando o [[Tratado da Tríplice Aliança]], no qual os três países comprometiam-se a lutar contra López, definiam as terras do país que se apossariam e a cobrança de dívida de guerra. As hostilidades iniciaram-se com a captura do navio brasileiro ''Marquês de Olinda'', da Marinha Mercante Imperial, o qual levava ao Mato Grosso o coronel [[Frederico Carneiro de Campos|Carneiro de Campos]], nomeado então seu governador, iniciando assim a guerra.
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