Revoluções de 1989: diferenças entre revisões

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=== Problemas nos países comunistas ===
Na República Popular da China, o [[Grande Salto para Frente]], a [[Revolução Cultural Chinesa|Revolução Cultural]], o campanha de repressão aos [[Contrarrevolução|contrarrevolucionários]] e a [[reforma agrária]] provocaram a morte de dezenas de milhões de pessoas, segundo contabilizações de alguns estudiosos do assunto.<ref name="deathtoll">{{cite book |last=Short |first=Philip |title=Mao: A Life |publisher=Owl Books |year=2001 |url=http://books.google.com/books?id=4y6mACbLWGsC&pg=PA631 |isbn=0805066381 |page=631}}; [[Jung Chang|Chang, Jung]] and [[Jon Halliday|Halliday, Jon]]. ''[[Mao: The Unknown Story]].'' [[Jonathan Cape]], London, 2005. ISBN 0-224-07126-2 p. 3; [[R. J. Rummel|Rummel, R. J.]] ''[http://www.hawaii.edu/powerkills/NOTE2.HTM China’s Bloody Century: Genocide and Mass Murder Since 1900]'' [[Transaction Publishers]], 1991. ISBN 0-88738-417-X p. 205: In light of recent evidence, Rummel has increased Mao's [[democide]] toll to [http://hawaiireporter.com/story.aspx?1c1d76bb-290c-447b-82dd-e295ff0d3d59 77 million].</ref><ref name="Fenby">[[Jonathan Fenby|Fenby, Jonathan]]. ''Modern China: The Fall and Rise of a Great Power, 1850 to the Present.'' Ecco, 2008. ISBN 0-06-166116-3 p. 351"Mao seria responsável por extinguir de 40 a 70 milhões de vidas, o marcando como um assassino em massa maior do que [[Hitler]] ou [[Stalin]], sua indiferença ao sofrimento e a perda de humanos sem fôlego."</ref>
 
A imprensa no período comunista era um órgão do estado, completamente dependente e subserviente ao partido comunista. A [[mídia]] serviu como uma importante forma de controle sobre a informação e a sociedade, segundo os críticos.<ref name="oneil1">{{Harvnb|O'Neil|1997|p=1}}</ref> No entanto, os países ocidentais investiram em poderosos [[transmissor]]es que permitiram os serviços ocidentais serem ouvidos no [[Bloco do Leste]], apesar das tentativas das autoridades de congestionamento das vias. [[Samizdat]] foi uma forma fundamental de toda a atividade no [[Bloco Soviético]].
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Os protestos de Tiananmen de 1989 foram desencadeados pela morte de [[Hu Yaobang]] em 15 de abril. Às vésperas do funeral de Hu, 1 000 000 pessoas se reuniram na [[praça Tiananmen]].
 
A visita de Gorbachev à [[República Popular da China]] em 15 de maio, durante os protestos na Praça da Paz Celestial, trouxe muitas agências de notícias estrangeiras a [[Pequim]] e seus retratos simpatizantes dos manifestantes ajudaram a estimular a liberalização entre os países do Leste Europeu. Os líderes chineses, particularmente o secretário-geral do Partido Comunista [[Zhao Ziyang]], começaram mais cedo do que os soviéticos as reformas radicais na economia. Foi iniciada a reforma política, mas não à custa de um potencial de retorno para o transtorno da [[Revolução Cultural Chinesa|Revolução Cultural]].
 
O movimento durou sete semanas, desde a morte de Hu em 15 de abril até os tanques tomarem a Praça Tiananmen em 4 de junho, com a resposta militar. O número de mortes não é conhecido e muitas estimativas diferentes existem.