Wlademir Dias-Pino: diferenças entre revisões

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'''Wlademir Dias-Pino''', {{Carece de fontes2|nascido no Rio de Janeiro|cod1|cod2|codN|data=março de 2012}} em 24 de abril de 1927, eno tendobairro resididoda porTijuca. umEm longodecorrência períodode perseguição política, seu pai transfere-se com a família em 1936 para [[Cuiabá]], éonde umpassa a juventude. Volta ao Rio de Janeiro em 1951, onde participa dos movimentos de vanguarda política e cultural da época. É poeta, artista visual quee artista gráfico. Um dos seis fundadores do movimento da poesia concreta no Brasil. participouParticipa da [[Poesia concreta|I Exposição Nacional de Arte Concreta]], em 1956, tendo sido, ainda, um dos fundadores do [[poema/processo]] em 1967 e o primeiro autor a elaborar o conceito de "livro-poema", com o poema ''A Ave'' considerado por [[Moacy Cirne]] e [[Álvaro de Sá]] o primeiro exemplo/exemplar conhecido deste tipo de poema <ref>[http://www.enciclopediavisual.com/textos.detalhes.php?secao=4&subsecao=25&conteudo=23 Moacy Cirne e Álvaro de Sá. ''A origem do livro-poema''. Revista Vozes. Vozes. Petrópolis. 65 (3): 39-44. abril de 1971).]</ref>. O que caracteriza o livro-poema é a exploração das característica físicas do livro como parte integrante do poema, tornando-os um só corpo físico, de forma que o poema só existe porque existe o objeto livro.
 
A Ave, livro artesanal de tiragem reduza, foi elaborado a partir de 19541948 e lançado apenas em abril de 1956, antes da Exposição Nacional de Arte Concreta. A Ave assumia já o elemento visual como principal agente estrutural do poema. Produzindo, a partir daí, uma concepção própria da poesia concreta, o poeta intencionava expressar, por exemplo, através de um gráfico o que necessitaria de um longo discurso verbal para ser dito. Assim sendo, seus poemas visuais incluem gráficos, perfurações, figuras, etc., além de caracteres escritos e, por vezes, chegam a abrir mão da palavra para tornarem-se puramente plásticos, não-verbais<ref>[http://www.poemavisual.com.br/html/show_poeta.php?id=133&ptitle=Wlademir%20Dias-Pino Três poemas visuais de Wlademir Dias-Pino. Poema visual.com.br. Página visualizada em 21 de julho de 2010.]</ref>.
 
Diferindo da poesia concreta em sua essência, que via na [[paranomásia]] o principal motor da poesia, extrapolando o contexto da linguagem verbal, Dias-Pino trabalha com o simbólico e o metafórico, buscando uma espécie de metáfora pura<ref>[http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_visual/wladimir_ias_pino.html Miranda, Antonio. Portal de Poesia Ibero-Americana. 2009.]</ref>. Wlademir é autor também de dois outros livros fundamentais da literatura brasileira: SOLIDA (1956-1962) e Numéricos.
 
[[Antonio Houaiss]] o considerou "um dos mais perspicazes pesquisadores visuais no Brasil"<ref>[http://www.expoart.com.br/artigos/?idt1=22&idt2=col&idt3=almandrade Almandrade. A leitura como objeto do olhar. Site Expoart. 2006.]</ref>.