Manuel Maria Múrias: diferenças entre revisões
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Filho do intelectual e político nacionalista [[Manuel Múrias]], um dos mais destacados publicistas do período da [[Ditadura Nacional]] e dos anos iniciais do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]], iniciou a sua actividade profissional como colaborador do periódico ''[[O Mosquito]]'', um jornal juvenil da [[década de 1940]], e da revista cinematográfica ''Filmagem''. Interessado por [[cinema]], colaborou na ''Página dos Novos'' do semanário ''Animatógrafo'', então dirigido por [[António Lopes Ribeiro]].
Nos finais da década de 1940 iniciou funções como crítico de cinema substituto do ''[[Diário da Manhã]]'', mantendo grande interesse pelo cinema, o que o levou a trabalhar como assistente de realizadores como [[António Lopes Ribeiro]], [[Leitão de Barros]] e [[Fernando Garcia]]. Sob a
Na [[década de 1950]] dedicou-se à produção de documentários de propaganda oficial, dirigindo e montando várias curtas metragens para a [[Junta de Acção Social]] do então [[Ministério das Corporações e Previdência Social]] filmes sobre prevenção de acidentes de trabalho e temas similares.
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Após o restabelecimento da democracia que resultou da [[Revolução dos Cravos]] tornou-se numa das vozes mais críticas ao novo regime. Quando lhe foi negado acesso à comunicação social, fundou um semanário, intitulado ''[[Bandarra]]'', que publicou com [[António da Cruz Rodrigues]] sob a direcção de [[Miguel Freitas da Costa]]. Considerado contra-revolucionário e ofensivo, o semanário apenas publicou dois números, sendo o último apreendido pelo [[Comando Operacional do Continente]], o [[COPCON]]. Esta publicação levou Múrias à prisão em Caxias.
Libertado em Dezembro de 1975, depois de mais de um ano preso, fundou um semanário, intitulado ''[[A Rua]]'', no qual manteve virulentos ataques contra as instituições
Nas [[eleições legislativas portuguesas de 1980]] concorreu a um lugar de deputado pelo círculo eleitoral de Lisboa integrado nas listas do [[Partido da Democracia Cristã]], não tendo sido eleito.
Após o fim do periódico ''A Rua'' passa a colaborar no jornal ''[[Agora]]'' e na revista ''Manchete'' e publica, entre 1996 e 1998, as obras ''Chiado - Do Século XII ao 25 de Abril'' e ''De Salazar a Costa Gomes''.▼
▲Após o fim do periódico ''A Rua''
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