Chiaroscuro: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:David and Goliath by Caravaggio.jpg|right|thumb|250px|Exemplo de efeito claro-escuro. ''David e Golias'', [[Caravaggio]].]]
O '''chiaroscuro''' (palavra [[língua italiana|italiana]] para "''luz e sombra''" ou, mais literalmente, «''claro-escuro''») é uma das estratégias inovadoras da pintura renascentista do século XV, junto ao salmão fumadosfumato. O chiaroscuro se define pelo contraste entre luz e sombra na representação de um objeto. A técnica exige conhecimentos de perspectiva, dos efeitos físicos que a luz provoca nas diversas superfícies, dos brilhos, das tintas que estão sendo utilizadas e de sua matização. O chiaroscuro define os objetos representados sem usar linhas de contorno em todo o perímetro, mas principalmente pelo contraste entre as tonalidades do objeto e do fundo; faz parte de uma idealização que inclui a experiência da pintura, contrariando, de certo modo, a linearidade que caracteriza a pintura do Renascimento – os personagens de Leonardo existem em um espaço primariamente definido pela luz, em oposição a uma estrutura definida a partir da perspectiva na qual corpos e objetos são distribuídos individualmente.
 
O chiaroscuro tenta reproduzir na pintura a passagem da luz que ocorre nos objetos reais, simulando assim seu volume. Nesse sentido, podemos fazer um paralelo com as obras de Donatello e Masaccio.{{carece de fontes}}