André João Antonil: diferenças entre revisões

Quanto à sua obra, a Coroa, advertida do risco de divulgação de tão detalhadas informações sobre as drogas e minas da sua principal Colônia, proibiu-a e confiscou os seus exemplares. Os poucos que restaram, tornaram-se raridades bibliográficas. Essencial para a compreensão da vida social e econômica do Brasil colônia, só viria à luz em [[1837]], quando foi integralmente reeditada, no [[Rio de Janeiro]].

 

Porém a obra de Antonil não gerou somente interesse pelo conteúdo vasto sobre a situação da vida econômica do Brasil no [[século XVIII]], mas também a obra virou objeto de análise e de indagações por muitos [[historiadores]]. Várias questões surgiram sobre ''Cultura e opulência do Brasil'', o que fez com que esta fonte fosse estudada em todas suas variáveis. Assim em todas as edições, com prefácios e comentários, aparecem problemas com o quais os [[historiadores]] se depararam ao longo do tempo e procuram possíveis respostas, como aponta [[Andrée Mansuy Diniz Silva]] responsável pela [[Introdução]] e as [[Notas]] da edição de ''Cultura e opulência do Brasil'' do ano de [[2007]].Muito se procurou saber quem foi o verdadeiro autor que se escondeu atrás do nome André João Antonil e sob o apelido de [[“ O Anônimo Toscano”]] descobrindo sua verdadeira identidade, ou ainda qual os motivos pelos quais a obra foi destruida logo após sua impressão, onde [[Andrée Mansuy]] aponta que a obra para além das controvérsias a respeito,passando pela mão do [[Conselho Ultramarino]] foi censurada já que este percebeu que poderia oferecer com o ''Cultura e opulência do Brasil'' uma grande fonte aos inimigos da [[Coroa Portuguesa]]. Ou ainda busca-se responder o porquê do notável desequilíbrio entre as partes, com maior atenção do autor sobre a questão do [[açúcar]]. Neste ponto, a obra não teria sido escrita de uma só vez, mas Antonil a principio teria a intenção de um projeto somente sobre a [[cana-de-açúcar]].