Alimentação pelo solo: diferenças entre revisões

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O primeiro lugar onde o sistema tem sido utilizado comercialmente é o eléctrico de Bordéos: a cidade tem podido assim conservar seu centro histórico sem estragar a paisagem urbana, prescindindo do [[Catenária (caminho de ferro)|cantenário eléctrico aéreo.]] A mudança o custo do sistema APS é bastante superior à alimentação aérea clássica.
 
O APS é um sistema de alimentação eléctrica por uma terceira guia cuja cara superior está enraizada com a calçada e que está centrado entre os outros dois. A guia está formada por segmentos condutores de uma longitude de 8 metros, separados por trechos isolados de 3 metros. Um segmento da guia está baixa tensão, com corrente contínua de fase (750 V) somente quando o eléctrico o cobre completamente: a alimentação de corrente está controlada por caixas enterradas a cada 22 metros. Conforme avança, o eléctrico activa automaticamente a alimentação eléctrica da terceira guia, enviando um sinal às caixas de controle por médio de uma antena indutiva. O carro toma a corrente por médio de dois patines situados baixo os módulos intermediários da composição e separados mais de três metros, de maneira que sempre há ao menos um patin em contacto com a guia condutora.<ref>[http://www.transport.alstom.com/home/elibrary/technical/environnement/31288.FR.php?languageId=FR&dir=/home/elibrary/technical/environnement/ Alstom Transport]</ref> Nas mudanças de via a alimentação interrompe-se para evitar os curto-circuitos entre os patines (com potencial de fase) e as guias (com potencial neutro). Um disjuntor de posta a terra ([[Disjuntor diferencial|interruptor diferencial]]) assegura a segurança das pessoas se, por falha, um segmento de guia segue alimentado sem estar coberto por um eléctrico. A caixa de alimentação de um segmento pode desactivar-se em caso de anomaiía. Por outra parte, os disjuntores dispostos na cada saída de subestação pode cortar a alimentação de secções em caso de falha. Se algum ou vários trechos se encontram fora de serviço, os eléctricos podem percorrer 150 metros a 3 km/h graças à energia acumulada numas baterias auxiliares.
[[Ficheiro:Bordeaux-aps-overhead-wire-transition.jpg|thumb|Mudança entre alimentação por fio aéreo e APS (Burdeos)]]
Por culpa dos prazos de finalização, demasiado curtos, a posta a ponto do sistema foi especialmente longa; as relações entre a Comunidade Urbana de Bordéos e Alstom chegaram a ser bastante tensas devido a uma percentagem muito alta de falhas do APS nos primeiros tempos de funcionamento das linhas. Actualmente o sistema tem passado a fase experimental e encontra-se em exploração normal. Durante os primeiros meses de 2004 instalaram-se até 7 versões do sistema APS. As causas de avaria que provocavam paradas frequentes do sistema foram numerosas:
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Desde então realizaram-se progressos consideráveis em matéria de confiabilidade. A taxa de disponibilidade do material ultrapassou as normas fixadas pela Comunidade Urbana de Bordéos com mais de 99% (para perto de 100% para a linha C ou a extensão da linha A depois de sua posta em serviço em setembro de 2005). Ainda está previsto retirar alguns trechos da cabeceira norte onde o sistema não se justifica.
 
O sistema APS teve vários encargos em 2006 por parte dos eléctricos de Reims, Orleans e Angers. [[Alstom]] é actualmente o único fabricante que oferece o sistema. Em junho de 2008 Dubai e em 2009 [[Brasília]] encomendaram eléctricos com APS.<divref classname="listarefBarcelona">{{cite stylenews |title="El listConsistorio planea un tranvía sin catenaria por la Diagonal |work=[[El País]] |date=2008-style09-type09 |url=http://www.elpais.com/articulo/cataluna/Consistorio/planea/tranvia/catenaria/Diagonal/elpepiespcat/20080909elpcat_1/Tes/ decimal;"|accessdate=2008-10-19}}</ref>
 
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== Ligações externas ==