Arthur Koestler: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 23:
No ano seguinte, Koestler esteve na [[União Soviética]] e, em [[1936]], foi enviado a [[Madrid]], pelo ''[[New Chronicle]]'', para cobrir a [[Guerra Civil Espanhola]]. Tendo participado ativamente da defesa de [[Málaga]], foi preso pelas tropas de [[Francisco Franco]] e condenado à morte, sendo salvo por intervenção inglesa. (Em sua autobiografia, "The Invisible Writing", ele relata uma experiência mística que teria vivido quando estava preso, esperando a execução).
 
Internado na [[França]], em um campo de refugiados, Koestler decidiu alistar-se na [[Legião Estrangeira]], para escapar de deportação para a [[Alemanha]] [[nazista]]. Em [[1938]], diante dos expurgos promovidos por [[Stalin]], na URSS, rompeu com o Partido Comunista, mudando-se para [[Londres]],<ref name=adelaide/> onde adquiriu cidadania inglesa e dedicou-se à atividade de escritor, produzindo obras de forte cunho psicológico, mesclando criação e experiência vivida. A mais notória delas é "''[[O Zero e o Infinito|Darkness at Noon]]"'' (''O zero e o infinito''), uma crítica contundente ao [[despotismo]] stalinista,<ref name=adelaide>{{citar web|url =http://ebooks.adelaide.edu.au/o/orwell/george/o79e/part21.html
|autor=George Orwell |título= Arthur Koestler (1944)|obra= Collected Essays, by George Orwell| editor=Universidade de Adelaide |local=Australia |acessodata =29 de janeiro de 2014}}</ref> que lhe valeu a inimizade dos escritores [[Jean-Paul Sartre]] e [[Albert Camus]].