Mânio Valério Máximo Corvino Messala: diferenças entre revisões
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Revisão das 21h59min de 29 de janeiro de 2016
Mânio Valério Máximo Corvino Messala (em latim: Manius Valerius Maximus Messalla), conhecido como Corvino Messala, foi um político da gente Valéria da República Romana eleito cônsul em 263 a.C. com Mânio Otacílio Crasso. Era filho de Marco Valério Máximo Corvino, cônsul em 312 e 289 a.C..
Mânio Valério Máximo Corvino Messala | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 263 a.C. |
Em "De brevitate vitae", Sêneca afirma que o agnome "Messala" vem de Messana (Messina), o nome da cidade libertada por ele durante sua expedição a Sicília. Transformou-se em um cognome que distingue a família dos Valérios Messalinos, descendentes de Messal Corvino, e que perdurou por oito séculos.
Consulado (263 a.C.)
Foi eleito em 263 a.C. com Mânio Otacílio Crasso, o segundo ano da Primeira Guerra Púnica. Os dois cônsules marcharam para a Sicília comandando uma legião cada um. Os Fastos Triunfais registram que Messala conseguiu uma grande vitória conquistando 67 cidades, incluindo Messina e Catânia e venceu uma importante batalha contra os cartagineses em Imera[1].
Os sicilianos, descontentes com o governo de cartagineses e gregos, não resistiram às conquistas romanas. Hierão II de Siracusa, que havia lutado contra os romanos no ano anterior, ofereceu uma aliança e Messala aceitou depois que o tirano firmou um tratado de paz que limitava a soberania siracusana à região sudeste da Sicília.
Apesar da coordenação dos dois cônsules nas operações, os contemporâneos creditam a Messala o mérito principal destas vitórias e apenas ele recebeu o triunfo "De Paeneis et Rege Siculorum Hierone".
Messala levou de volta para Roma o primeiro relógio de sol, capturado em Catânia, e o colocou sobre uma coluna no Fórum. Além disso, mandou pintar um afresco na Cúria Hostília retratando a batalha de Imera, uma obra considerada por Plínio, o Velho, como uma das principais incentivadores da arte pictórica romana[1].
Censor (252 a.C.)
Messala Corvino foi eleito censor em 252 a.C. com Públio Semprónio Sofo. Durante seu mandato, degradou 400 equestres.
Ver também
Cônsul da República Romana | ||
Precedido por: Ápio Cláudio Cáudice |
Mânio Valério Máximo Messala 263 a.C. |
Sucedido por: Lúcio Postúmio Megelo |
Referências
- ↑ a b Plínio, o Velho, Naturalis Historia, XXXV, 22.
Bibliografia
Fontes primárias
Polibio, Histórias, I. 16,17; Diodoro Siculo, Eclog. XXIII.5; Lívio, Ab Urbe Condita Epit XVI; Plínio, o Velho, História Natural XXXV. 4. 7; Sêneca, Brev. Vit. 13; Macróbio, Sat. I. 6;
Fontes secundárias
- Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas
- Este artigo contém texto do artigo "Manius Valerius Maximus" do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).
Ligações externas
- Huschke, Eduard (1886). B. G. Teubneri, ed. Iurisprudentiae Anteiustinianae quae supersunt (em latim). [S.l.]: Lipsiae. p. 103-5