Cneu Cornélio Cipião Asina: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 21:
2. Vitória naval romana na [[Batalha de Milas]] (260 a.C.).<br>
3. Romanos liberam o cerco de [[Segesta]] (260 a.C.).<br>
4. Romanos são derrotados por [[Amílcar (DrepanoDrépano)|Amílcar]] (não o [[Amílcar Barca|Barca]]) em [[Himera]] (260 a.C.).<br>
5. Amílcar toma [[Enna]] e [[Camarina]] (259 BC).<br>]]
Cipião Asina foi eleito cônsul com [[Caio Duílio]] em 260 a.C., o quinto ano da [[Primeira Guerra Púnica]], e teve honra de ser o primeiro [[almirante romano|comandante]] de uma [[marinha romana|frota romana]] lançada no [[Mar Mediterrâneo]]. Enquanto patrulhava as águas do [[Estreito de Messina]], que separa a [[Sicília romana|Sicília]] da [[península Itálica]], com seus primeiros navios, soube que [[Lípara]], nas [[ilhas Líparas]], estava prestes a desertar para o lado romano. Ansioso para assegurar este importante porto marítimo e receber a glória pela conquista, Cipião Asina correu para as ilhas sem considerar a segurança de sua própria frota. Não se sabe ao certo se os [[cartagineses]] planejaram a situação toda, como propõe [[Floro]]<ref>[[Floro]], ''História Romana'', II, 2.</ref>, mas a frota romana foi aprisionada no porto da cidade por [[Aníbal Giscão]], o general que escapou do [[cerco de Agrigento]] dois anos antes. Sem experiência em batalhas navais, as tripulações romanas entraram em pânico e fugiram para terra firme, deixando os navios abandonados com seu capitão, que acabou aprisionado. Embora não tenha havido quase nenhuma luta, o encontro é conhecido como [[Batalha das ilhas Líparas]].
Linha 29:
== Segundo consulado (254 a.C.) ==
{{AP|Batalha de Palermo (254 a.C.)}}
Libertado provavelmente quando [[Marco Atílio Régulo]] desembarcou na África, nem a humilhação da derrota e nem o fato de ter sido o primeiro [[almirante romano]] derrotado em combate acabaram com sua carreira. Em 254 a.C., o décimo-primeiro ano da [[Primeira Guerra Púnica]], Cipião Asina foi novamente eleito, desta vez com [[Aulo Atílio Calatino]]. Os cônsules dedicaram-se à reconstrução da frota, com 220 novas naves, depois que a frota anterior se perdeu numa tormenta. Com uma nova frota, os dois percorreram a costa norte da Sicília e capturaram a cidade de [[Cefalù]] (''Kephalodon'') com a ajuda de um traidor. Enquanto tentavam cercar [[DrepanonDrépano]], foram forçados a recuar para [[Messina]] devido à chegada de reforços cartagineses. Em seguida, os cônsules atacaram o porto de [[Panormo]] (moderna [[Palermo]], a atual capital da [[Sicília]]) e forçaram a [[Batalha de Palermo (254 a.C.)|rendição da cidade]]<ref>[[Políbio]], ''Histórias'', I, 38.</ref>. Os romanos permitiram que os que pudessem pagar 2 [[mina (unidade)|mina]]s de ouro por cabeça (o equivalente a 200 [[dracma]]s) comprassem sua segurança e saquearam a residência dos que não podiam<ref name=Smith/>.
 
Contudo, apenas Asina celebrou o triunfo por esta importante vitória<ref name=Smith>Smith, 560</ref><ref>[[Diodoro Sículo]], XXXIII, 18, 5</ref><ref>''[[Fastos Triunfais]]''.</ref>.